sábado, 31 de maio de 2025

Curso Didática Viva - Aula 3: Didática, Pedagogia E Currículo!

 


   Hoje vamos abordar três conceitos que andam juntos e são essenciais para a prática pedagógica: didática, pedagogia e currículo.

   Vamos começar pela pedagogia.
   Ela é o campo de estudo que se ocupa da educação, dos processos de ensino e aprendizagem, e da formação humana.

   A pedagogia investiga, propõe e fundamenta teorias, práticas e políticas educacionais.
   Ela abrange desde os princípios filosóficos e políticos da educação até os métodos utilizados no dia a dia da escola.

   Agora vamos para a didática, que é um dos principais ramos da pedagogia.
   Ela se concentra em responder à pergunta: como ensinar?

   A didática se ocupa dos métodos, estratégias, recursos e avaliações que tornam o ensino mais eficaz.
   Ela é prática, dinâmica e está sempre em diálogo com a realidade da sala de aula.

   Sem didática, o professor até pode ter conhecimento, mas não saberá como transmiti-lo de forma significativa.

   E o que é currículo?
   É o conjunto de saberes, conteúdos, valores e competências que uma escola escolhe - ou é obrigada - a ensinar.

   Mas o currículo não é neutro: ele reflete escolhas políticas, socais e culturais.
   Além do que está nos documentos oficiais, também existe o chamado currículo oculto - aquilo que se aprende nas relações, nos comportamentos, nas normas.

   O currículo responde à pergunta: o que ensinar e com que finalidade?
   Agora, vamos juntar as peças:
  • A pedagogia fornece a base teórica e ética.
  • O currículo determina o que deve ser ensinado.
  • A didática nos mostra como fazer isso de forma eficaz.
   Esses três elementos precisam estar alinhados para que a educação seja significativa e de qualidade. Por exemplo, não adianta ter um currículo maravilhoso se a didática utilizada não alcança os alunos. E também não adianta uma didática excelente sem um currículo coerente com os objetivos educacionais.

   Vamos a um exemplo prático?
   Imagine um projeto sobre meio ambiente no ensino fundamental:
  • O currículo define que os alunos devem aprender sobre sustentabilidade.
  • A pedagogia indica que esse ensino deve promover consciência crítica e cidadania.
  • A didática entra com a proposta de uma horta escolar, rodas de conversa, vídeos e atividades práticas.
   Percebe como tudo se conecta?

   Para encerrar:
   A pedagogia, a didática e o currículo são como peças de um quebra-cabeça. Cada uma tem seu papel, mas juntas formam o cenário completo da educação.

   Qual dessas áreas você sente mais facilidade ou dificuldade em aplicar? 
   Abraços e até o próximo encontro!😉


quarta-feira, 21 de maio de 2025

Curso Didática Viva - Aula 2: Prática Docente E Os Elementos Da Didática



 PRÁTICA DOCENTE E OS ELEMENTOS DA DIDÁTICA

   A Didática é o campo da pedagogia que estuda os métodos e técnicas de ensino, ou seja como como ensinar de forma eficaz.

  Ela se preocupa com a relação entre professor, aluno e conhecimento.

  Imagine que você sabe muito sobre um assunto, mas não consegue passar isso de forma clara para seus alunos. 


  Isso mostra a importância da didática: não basta saber, é preciso saber ensinar!

  A Didática atua como ponte entre o conteúdo e o aluno. Ela organiza e orienta o processo de ensino-aprendizagem por meio de:

  • Metodologias ativas.
  • Estratégias de avaliação.
  • Recursos didáticos.
  • Planejamento de aulas.

  O professor deixa de ser apenas o transmissor do conhecimento e se torna um mediador, alguém que facilita o acesso ao saber.

 O papel da Didática varia de acordo com o contexto educacional:

  • Na Educação Infantil: ela envolve ludicidade, brincadeiras, afetividade.
  • No Ensino Fundamental e Médio: inclui estratégias para manter o interesse dos alunos em conteúdos curriculares.
  • Na Educação Superior: está ligada ao desenvolvimento do pensamento crítico e à autonomia.
  • E no Ensino Remoto: exige criatividade no uso de tecnologias e recursos digitais. A Didática também é essencial para promover educação inclusiva, respeitando as diferenças e adaptando os processos de ensino.

·         Vamos a alguns exemplos práticos?

·        1- Uso de jogos pedagógicos para ensinar matemática.

·         2- Debates em sala de aula para trabalhar habilidades argumentativas.

·         3- Mapas mentais e esquemas visuais para revisar conteúdos.

·         4- Projetos interdisciplinares que envolvem várias áreas do saber. Tudo isso mostra que a Didática está presente em cada escolha que o professor faz em sala de aula. É por meio dela que o ensino ganha sentido, conexão com a realidade e se torna transformador.


           Resumindo:

·         A Didática é uma ferramenta indispensável para qualquer educador.

·         Ela não é só técnica, é também sensibilidade, planejamento e compromisso com a aprendizagem.


A Didática é essencial para uma educação de qualidade!

Espero que tenha gostado do conteúdo de hoje. Abraços e até a próxima!😉








sexta-feira, 16 de maio de 2025

Curso Didática Viva - Aula 1: O Que É Didática?


    Para sabermos o que é a Didática, antes precisamos saber o que é o estudo. 

   O estudo é um processo de aquisição de conhecimento, habilidades ou atitudes por meio da leitura, observação, prática, reflexão ou outras formas de aprendizado. 

   O estudo pode acontecer de formal (como em escolas e universidades) ou informal (como ao ler um livro por interesse pessoal, assistir a vídeos educativos ou resolver problemas por conta própria).

  Mas qual a relação entre o estudo e a didática, você deve estar se perguntando. A relação entre estudo e didática é profunda e complementar. 

  Enquanto o estudo é o processo pelo qual o aluno busca aprender, a didática é o conjunto de métodos e estratégias que orientam como o ensino deve ser organizado para facilitar esse aprendizado. 

  Resumindo: o estudo é o esforço do aluno para aprender e a didática é o esforço do professor para tornar esse aprendizado possível. Assim, a Didática é o campo da pedagogia que estuda os métodos e estratégias de ensino, visando facilitar a aprendizagem.

   Assim, a Didática é o campo da pedagogia que estuda os métodos e estratégias de ensino, visando facilitar a aprendizagem. 

   Podemos dizer que a Didática é o processo pelo qual a aprendizagem ou a aquisição do conhecimento acontece. Veremos agora a concepção de didática clássica e a concepção de didática contemporânea.

  CONCEPÇÕES CLÁSSICAS DA DIDÁTICA: 

 Tradicionalmente, a didática focava na transmissão de conteúdos do professor para o aluno, com ênfase na disciplina e na repetição. Valorizava-se a memorização e a autoridade do professor.

 CONCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA DIDÁTICA: 

 Hoje, a didática é entendida como a mediação entre conhecimento, professor e aluno, focando na construção ativa do saber e na reflexão crítica da prática pedagógica.

 Para o autor Libâneo (1994): A didática é mediadora entre a teoria pedagógica e a prática escolar, orientando o trabalho docente com base em princípios científicos, éticos e sociais.

 Para o autor Piletti (1991): A didática se preocupa em responder à pergunta "como ensinar?", organizando os meios para tornar o ensino mais eficiente e significativo.

 Ou seja, Didática é a forma como o professor vai ensinar, utilizando-se de diversas ferramentas pedagógicas que o auxiliem na construção de um aprendizado realmente significativo.

 Você já deve ter ouvido expressões do tipo: “A didática desse professor é ótima”! O que isso significa?Significa que o professor conseguiu fazer uso de meios eficientes de trabalho, que resultaram na aprendizagem dos seus alunos.

 Na próxima aula veremos COMO ADAPTAR O ENSINO ÀS NECESSIDADES DOS ALUNOS. Abraços e até a próxima!😉



Curso Didática Viva - Transformando O Ensino Em Prática!

 


   No vídeo acima, você vai conhecer o Curso Didática Viva - Transformando O Ensino Em Prática. Vamos iniciar me apresentando a vocês. Sou pedagoga há mais de 20 anos, professora, coordenadora e professora de uma escola que atende crianças do Maternal até o 5 ano do Ensino Fundamental I. Sou pós-graduada em:

  • Psicopedagogia Clínica e Institucional;
  • Neuropsicopedagogia;
  • Alfabetização e Letramento;
  • Psicomotricidade;
  • Educação Especial e Inclusiva;
  • ABA - Análise do Comportamento aplicada ao Autismo.

Para quem é este curso?

  • Professores em formação;
  • Educadores da educação básica;
  • Estudantes de licenciatura;
  • Interessados em práticas pedagógicas e EAD.

objetivos do curso:

O curso didática viva tem como objetivo:

  • Compreender o conceito de didática em suas diferentes concepções.
  • Identificar a função da didática no processo de ensino-aprendizagem.
  • Relacionar didática, pedagogia e currículo.
  • Identificar os elementos fundamentais da prática didática.
  • Compreender o papel do planejamento no ensino.
  • Refletir sobre o uso de métodos, recursos e avaliação de forma integrada.

cronograma do curso:

  • aula 1: O QUE É DIDÁTICA? CONCEPÇÕES CLÁSSICAS E CONTEMPORÂNEAS;

  • aula 2: A FUNÇÃO DA DIDÁTICA NO CONTEXTO EDUCACIONAL;

  • aula 3: DIDÁTICA, PEDAGOGIA E CURRÍCULO;

  • aula 4: PRÁTICA DOCENTE E ELEMENTOS DA DIDÁTICA;.

  • aula 5: AVALIAÇÃO, FORMAÇÃO DOCENTE E DIDÁTICA NA EAD.

  • Duração do Curso: 5 semanas.
   No próximo post, estudaremos a aula 1: O que é Didática? Concepções clássicas e contemporâneas. Abraços e até lá!😉

domingo, 11 de maio de 2025

Seletividade Alimentar Na Escola: O Que Os Professores Precisam Saber

 



   A seletividade alimentar é um comportamento bastante comum entre estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

  No ambiente escolar, esse comportamento pode se manifestar de formas que impactam a rotina do aluno e a dinâmica da sala de aula — especialmente durante lanches, almoços ou atividades pedagógicas que envolvem comida.

  Para professores, entender essa seletividade é fundamental para promover um ambiente mais inclusivo, respeitoso e seguro. 

O que é seletividade alimentar?

   Seletividade alimentar é quando a criança consome apenas um número muito limitado de alimentos, muitas vezes rejeitando outros com base em critérios como textura, cheiro, cor, formato ou temperatura. No caso do autismo, essa seletividade pode ser extrema e persistente, não sendo apenas uma “fase” ou “birra”.

  Estima-se que mais da metade das crianças com TEA apresentam algum grau de seletividade alimentar. Isso significa que, na escola, é possível que o aluno leve todos os dias o mesmo lanche, rejeite alimentos oferecidos pela merenda ou fique visivelmente desconfortável em ambientes onde a comida está presente.

Por que isso acontece?

  1. Sensibilidade sensorial: Muitas crianças autistas são hipersensíveis a estímulos sensoriais. Um cheiro forte ou uma textura "estranha" pode gerar desconforto real, até mesmo repulsa física.

  2. Rigidez nas rotinas: Alunos com TEA costumam ter forte necessidade de previsibilidade. Um lanche que muda repentinamente pode gerar ansiedade ou até crises.

  3. Associação negativa: Experiências ruins com certos alimentos (como engasgos ou náuseas) podem causar rejeições duradouras, mesmo que o alimento pareça “normal” para os outros.

  4. Dificuldades motoras orais: Alguns alunos podem ter problemas de mastigação ou deglutição, o que influencia diretamente suas preferências alimentares.

Como isso afeta o ambiente escolar?

  • Lanches e merenda: A criança pode recusar comer, causar confusão por trazer alimentos muito específicos ou se recusar a sentar com os colegas.

  • Atividades com alimentos: Projetos pedagógicos que envolvem culinária ou experiências sensoriais podem se tornar desafiadores.

  • Integração social: A seletividade pode isolar a criança durante momentos coletivos como festas, piqueniques ou aniversários na escola.

O que professores podem fazer?

  1. Respeite o comportamento alimentar da criança: Evite pressionar o aluno a comer ou experimentar algo que ele rejeita. A pressão pode gerar crises e prejudicar o vínculo com o educador.

  2. Comunique-se com a família: Os responsáveis são os que mais conhecem os hábitos alimentares da criança. Estabeleça uma parceria para entender melhor o que pode ou não ser oferecido.

  3. Evite fazer comparações: Comentários como “veja como seu colega está comendo” podem causar constrangimento e reforçar a sensação de inadequação.

  4. Adapte atividades pedagógicas: Se uma atividade envolve alimentos, pergunte previamente à família se o aluno pode participar. Ofereça alternativas quando necessário.

  5. Promova um ambiente acolhedor: Oriente os colegas a respeitarem as diferenças alimentares do amigo com TEA. Isso fortalece a inclusão e previne bullying.

  6. Tenha empatia e paciência: Entender que a seletividade alimentar faz parte do perfil sensorial e comportamental do autismo ajuda a lidar com mais tranquilidade e sensibilidade.

Conclusão

   Para o professor, compreender a seletividade alimentar de um aluno autista vai muito além da questão nutricional. É um gesto de inclusão, respeito e empatia. 

  Com informação e acolhimento, é possível criar um ambiente onde todos os alunos se sintam seguros e valorizados, independentemente de suas particularidades.

  Espero que tenha gostado do post de hoje. Abraços e até a próxima!😉



segunda-feira, 5 de maio de 2025

"Meu Filho Não Quer Comer! Como Lidar Com A Seletividade Alimentar Infantil.

 


   A seletividade alimentar é uma característica comum entre pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para muitas famílias, as refeições se tornam momentos desafiadores, marcados por recusa de alimentos, preferências extremamente restritas e preocupações com a nutrição da criança.

   Embora seja um comportamento frequentemente observado no autismo, é importante compreender suas causas e buscar formas respeitosas e eficazes de lidar com a situação. E é sobre esse assunto que vamos tratar no post de hoje.

O que é seletividade alimentar?

   Seletividade alimentar é quando a pessoa aceita apenas um número limitado de alimentos, muitas vezes rejeitando grupos inteiros, como frutas, vegetais ou alimentos de determinada textura ou cor. Em crianças com autismo, essa seletividade pode ser ainda mais intensa e duradoura.

   Estudos indicam que entre 50% e 80% das crianças com TEA apresentam algum grau de seletividade alimentar. Essa recusa alimentar vai além de “gosto pessoal” e pode estar ligada a fatores sensoriais, comportamentais ou até experiências negativas anteriores com determinados alimentos.

Causas comuns da seletividade alimentar no autismo

  1. Hipersensibilidade sensorial: Muitas crianças com autismo têm sensibilidade aumentada a estímulos como cheiro, textura, sabor ou até aparência dos alimentos. Um purê com consistência “estranha” ou um cheiro forte pode ser intolerável para elas.

  2. Rigidez comportamental: O TEA está frequentemente associado à rigidez nas rotinas e resistência a mudanças. A alimentação pode ser uma das áreas onde a criança busca previsibilidade, aceitando apenas alimentos que já conhece.

  3. Questões motoras orais: Algumas crianças têm dificuldades na mastigação ou deglutição, o que pode fazer com que evitem alimentos mais difíceis de manipular, como carnes ou vegetais crus.

  4. Experiências negativas anteriores: Um episódio de engasgo ou mal-estar após comer certo alimento pode fazer com que a criança o evite totalmente no futuro.

Impactos da seletividade alimentar

   Além da preocupação com o equilíbrio nutricional, a seletividade alimentar pode afetar a dinâmica familiar. Muitas vezes, os pais precisam preparar refeições separadas, o que exige tempo e energia.

  Além disso, há o aspecto social: aniversários, idas a restaurantes ou refeições em família podem se tornar situações estressantes.

  É importante lembrar que forçar a criança a comer algo que ela rejeita pode piorar a situação, criando uma associação negativa com a comida e aumentando a ansiedade em torno das refeições.

Estratégias para lidar com a seletividade

  1. Respeite o tempo da criança: A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma gradual. Às vezes, só ver o alimento no prato já é um avanço.

  2. Trabalhe com exposições sucessivas: Permitir que a criança interaja com o alimento (toque, cheire, brinque) sem pressão para comer pode aumentar sua familiaridade e reduzir a rejeição.

  3. Aposte na previsibilidade: Manter uma rotina alimentar organizada, com horários e rituais semelhantes, pode dar à criança a segurança de que precisa para explorar novos sabores.

  4. Ofereça o novo junto do familiar: Apresente novos alimentos junto com os que a criança já aceita. Às vezes, ela se sentirá mais confortável para experimentar algo novo se ele estiver ao lado de algo conhecido.

  5. Trabalhe com profissionais especializados: Nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos com experiência em autismo podem oferecer abordagens individualizadas e seguras.

Conclusão

   A seletividade alimentar no autismo não é uma questão de “birra” ou “má educação”, mas um comportamento complexo, muitas vezes ligado a fatores sensoriais e emocionais. 

   Com paciência, empatia e apoio profissional, é possível ampliar o repertório alimentar da criança e tornar as refeições mais tranquilas para toda a família.

   Espero que tenha gostado do post de hoje. Abraços e até a próxima!😉


terça-feira, 22 de abril de 2025

A Magia das Caixas de Papelão: Diversão e Criatividade para as Crianças

 

  

  Em um mundo cada vez mais dominado por brinquedos tecnológicos e telas digitais, as caixas de papelão surgem como uma alternativa simples, acessível e incrivelmente rica em possibilidades para a imaginação infantil. É sobre isso que este post trata.

   Para uma criança, uma simples caixa pode se transformar em praticamente qualquer coisa: um carro de corrida, um castelo encantado, uma nave espacial ou até mesmo uma casa secreta. O que muitos adultos veem como "lixo reciclável", as crianças enxergam como portais para universos inteiros de diversão.

   Uma das formas mais comuns de brincar com caixas de papelão é transformá-las em casinhas. Com uma caixa grande o suficiente, uma criança pode criar sua própria cabana ou casinha, recortando portas e janelas com a ajuda de um adulto. 

   É possível decorá-la com tintas, lápis de cor, adesivos e até tecidos, criando um espaço personalizado onde a criança pode brincar de casinha, ler livros ou simplesmente se esconder por alguns instantes. Para elas, esse cantinho vira um lugar mágico, só delas.

  Outra ideia criativa é transformar as caixas em veículos. Um corte aqui e outro ali, e logo uma caixa vira um carro, um trem ou um foguete. Com pratos de papelão como volantes e tampas de garrafa como botões, a criança pode embarcar em jornadas imaginárias pelo espaço, correr em pistas de corrida ou viajar até lugares distantes.

  Esse tipo de brincadeira estimula a criatividade, a resolução de problemas e ainda pode ser uma atividade em grupo, com outras crianças ou com os pais participando da montagem e da aventura.

  As caixas de papelão também podem ser transformadas em fantasias. Com uma caixa menor, por exemplo, é possível criar uma cabeça de robô ou um capacete de astronauta. Basta usar tesoura, fita adesiva, tinta e um pouco de imaginação.

   As crianças podem criar fantasias completas e encenar peças teatrais, inventar personagens e construir histórias. Isso ajuda a desenvolver habilidades sociais e emocionais, além de promover o trabalho em equipe e a comunicação.

  Além disso, caixas de diferentes tamanhos podem se tornar blocos de construção gigantes. Empilhando, encaixando ou organizando as caixas de diferentes maneiras, as crianças podem construir torres, labirintos ou fortalezas. Essa atividade trabalha noções de equilíbrio, coordenação motora e planejamento espacial, tudo isso enquanto os pequenos se divertem.

  Outra brincadeira simples, mas muito divertida, é transformar a caixa em um túnel ou labirinto. Basta abrir as extremidades e encaixar várias caixas umas nas outras. 

 As crianças adoram rastejar por esses túneis, principalmente quando estão brincando de esconde-esconde ou exploradores. Para torná-lo ainda mais interessante, é possível adicionar luzes de LED, almofadas ou objetos escondidos que elas precisam encontrar durante a brincadeira.



  O mais fascinante é que todas essas atividades não exigem quase nenhum investimento financeiro, apenas um pouco de tempo, criatividade e vontade de brincar. O envolvimento dos pais e responsáveis também faz toda a diferença.

  Participar dessas brincadeiras com as crianças não só fortalece os laços afetivos, mas também incentiva a criatividade e o desenvolvimento saudável.

  Brincar com caixas de papelão é, portanto, muito mais do que uma forma de entretenimento. É uma oportunidade para a criança experimentar, imaginar, construir, errar e tentar de novo. 

  É a chance de transformar o comum em extraordinário, de ver o mundo com os olhos da fantasia e de se divertir de maneira genuína.

  Espero que você tenha gostado do post de hoje. Até breve! 😊📦✨

Férias Escolares: Diversão em Família Sem Gastar Muito

     As tão esperadas férias escolares estão chegando! Para muitas famílias, esse é um momento de alegria e descanso, mas também de preocupa...