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terça-feira, 14 de maio de 2024

A parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual (Parte 2)

 A parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual (Parte 2)



     Olá! Seja muito bem-vindo(a)! Hoje daremos continuidade ao estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora, das autoras Márcia Siécola e Cleussi Shneider. Neste estudo, daremos continuidade sobre a parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual no contexto escolar.

     A cooperação entre a família (pai, parentes e amigos próximos) e a escola é fundamental. Por meio dela é possível não somente melhorar o rendimento dos alunos, mas também delimitar os papéis, fazendo com que os pais assumam sua parte na educação de seus filhos, complementando ou iniciando o processo, facilitando deste modo, o trabalho dos professores.

     Deste modo, o primeiro contato da criança com o aprendizado ocorre dentro de casa. Os pais precisam se concientizar de que a escola não é a única responsável pelo aprendizado, pois esta tarefa deve ser divida por todos os envolvidos com a criança, tendo cada um sua parcela de responsabilidade com a educação desta pessoa com deficiência.

     A escola por sua vez, deve adaptar-se para atender às necessidades destes alunos inseridos em classes regulares. A educação inclusiva deve ser posta em prática por uma escola inclusiva que busque ações que favoreçam a integração e a opção por práticas heterogêneas.

     Sempre que possível, a família deve manter uma parceira saudávelcom a escola, facilitandoo processo de acolhimento e reconhecimento das potencialidades que o estudante apresenta. Essa parceria é importante para a plena inserção dos alunos com deficiência intelectual na escola, contudo, não é um processo fácil.

     Por outro lado, o professor deve estabelecer uma boa parceria com os familiares deste estudante. Poderá utilizar a entrevista familiar ou os encontros aleatórios para levantar dados sobre o aluno e além disso, perceber como a família reage às limitações associadas à deficiência e aquelas relacionadas às condições sociais de oferta de recursos e serviços, que poderiam proporcionar melhor desenvolvimento ao seu filho.

     Nesse sentido, essa interação assume algumas dessas funções, destacando-se: demonstração de amizade, passando confiança e coragem para a criança; pais que cooperam no processo de ensino aprendizagem; tomada de conhecimento por parte dos pais sobre o desenvolvimento da criança e obtenção de informações do ambiente da casa e da rotina diária do menor.

     A oportunidade de convívio com pessoas que não possuem deficiência torna possível uma vida de normalidade para esse indivíduo, que pode se perceber como capaz e se desenvolver em todos os aspectos. Portanto, escola e família devem caminhar juntas no processo de aprendizagem.

     O trabalho com a família e o estímulo ao seu desenvolvimento constitui um fator decisivo no processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais, sendo indispensável para a construção da individualidade do sujeito como participante ativo da sociedade.

     Contudo, esse processo requer, para sua efetivação, a ação de múltiplos esforços e a participação de todos os segmentos da sociedade, de modo a se promover uma verdadeira mudança cultural em relação à diversidade e às potencialidades humanas.

      No próximo post daremos continuidade a este estudo, refletindo sobre o atendimento especializado educacional na área de deficiência intelectual: questões sobre a prática docente.  Até lá!😏

quinta-feira, 9 de maio de 2024

A inclusão escolar da criança com deficiência intelectual no contexto escolar

 

A inclusão escolar da criança com deficiência intelectual no contexto escolar




     Olá! Seja muito bem-vindo(a)! Hoje daremos continuidade ao estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora, das autoras Márcia Siécola e Cleussi Shneider. Neste estudo refletiremos sobre a inclusão escolar da criança com deficiência intelectual no ensino regular.

     Tem-se conhecimento que a primeira iniciativa de propor ações educativas para a superação do déficit mental aconteceu no século XIX, com o médico Jean Itard (1774-1838), conhecido por seu trabalho com Victor, o selvagem de Aveyron, no Sul da França.

     Para o médico e educador Itard, a deficiência era um problema da área médica, por isso, passível de tratamento e cabia a ele alteraros hábitos deste indivíduo por meio do exercício da medicina, que também estava relacionada ao comportamento.

     Nesta perspectiva, a ideia de educação para pessoas com deficiência prosperou e as instituições escolarese as classes especiais vinculadas à rede pública, a partir do final do século XIX e começo do século XX, tinham como meta ofertar aos indivíduos com deficiência uma educação voltada para esse segmento.

     Na década de 70, manifestações visaram agregar os indivíduos com deficiência nos espaços escolares comuns dos estudantes, denominados de "normais". O propósito desta reinvindicação era proporcionar um paradgma de educação segredada e não despertar a real potencialidade do indivíduo com deficiência, o mesmo procedimento adotado no século XIX.

     Na atualidade, o direito à educação está previsto na Constituição Federal de 1988 e também nos decretos e legislações educativas brasileiras. A LDBEN - Lei 9.394/1996 enfatiza que a educação tem assumido propostas que revelam a intenção de garantir educação para todos os cidadãos, incluindo a educação inclusiva.

     Assim, para uma instituição escolar regular se tornar inclusiva, ela deve reconhecer as "diferenças" dos seus alunos diante do processo educativo e buscar a participação e o desenvolvimento de todos os envolvidos, adotando práticas pedagógicas efetivas.

     Entretanto, a inclusão não se limita simplesmente a matricular alunos com deficiência nas escolas e considerar que é o suficiente para realizar essa prática. É preciso que se ofereçam condições para a operacionalização de um projeto político pedagógico inclusivo.

     Na atualidade, o que se observa com frequência no processo de inclusão é a confusão em relação aos termos integração e inclusão. A noção de integração está relacionada à alunos agrupados em escolas especiais para deficientes ou em salas especiais dentro da própria escola. Não existe a enturmação com os demais alunos que não fazem parte do público alvo da educação especial. Ficam dentro da escola, mas à parte.

     A meta primordial da inclusão é a de não deixar ninguém à margem do ensino regular, desde o começo. A inclusão causa uma mudança na perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunosque apresentam alunos na escola, mas apoiar a todos os envolvidos como professores, alunos, pessoal adminisatrativo, para que obtenham êxito no processo educativo.

     A inclusão para ocorrer de forma efetiva como, necessita de professores capacitados e de um aprimoramento pedagógico para poderem trabalhar de forma adequada com os alunos deficientes e ao mesmo tempo, com os demais estudantes. 

     Os professores questionam a falta de capacitação, de suporte especializado por parte da gestão pedagógica, de menos alunos em sala de aula, afim de poder dar mais atenção para todos.

     Portanto, para fazer a inclusão social e escolar de verdade, garantindo a aprendizagem de todos os alunos na escola regular, é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com necessidades educacionais especiais.

    Há ainda, a necessidade de parcerias com os serviços da área da saúde e dos segmentos sociais, pois o trabalho de inclusão necessita desse vínculo extraescolar, afinal, só a escola não é capaz de lidar  com todas as necessidades que os alunos apresentando essa parceria, esses atendimentos ficariam prejudicados.

     Outro ponto importante é o papel da família diante da criança e do jovem incluído: a escola tem seus deveres para com estes alunos, mas a família não pode deixar de ser participativa na vida dessa criança e desse adolescente. Quando há cooperação familiar nos casos de inclusão, o progresso que a criança e o adolescente apresentam são vitais para essa prática.

     Portanto, estabelecer a educação inclusiva na rede regular de ensino significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar, onde as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade.

     Preservar a diversidade apresentada na escola, representa a oportunidade para o atendimento das necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do educando.

    No próximo post daremos continuidade a este estudo, refletindo sobre a parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual.  Até lá!😏

 

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