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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Adaptações Curriculares - O Que É Isso?

 Adaptações Curriculares - O Que É Isso?



      Olá! Seja bem vindo!

    A educação regular é um direito de todos os indivíduos com algum tipo de deficiência. Precisamos nos lembrar que a inclusão já faz parte do sistema educacional do nosso país, com apoio de leis e todo aparato legal.

    Mas sua efetivação, entretanto, depende em muito, dos profissionais da educação, que muitas vezes não possuem a habilitação necessária ou atuam em escolas que não possuem recursos pedagógicos esperados para uma ação realmente inclusiva.

     Apesar das leis existentes, diversas vezes as práticas inclusivas não condizem em nada com a teoria, deixando a desejar a todos os envolvidos no processo de inclusão: pais de alunos com necessidades educacionais especiais, alunos, professores e gestores.

   Neste contexto, a inclusão é um desafio enfrentado pela escola comum, que precisa aprimorar suas práticas a fim de atender às diferentes demandas que envolvem a educação, de modo que todos os alunos aprendam juntos, compartilhando os mesmos espaços e experiências.

     As deficiências dos alunos devem ser consideradas como condições que a escola precisa atender. 

 O processo de inclusão exige que a escola ofereça novos recursos de ensino, aprendizagem e mudanças significativas em relação às atitudes dos professores e das escolas, tendo um olhar direcionado a uma educação verdadeiramente interessada em atender às necessidades de todos os alunos.

   Cabe ao professor ensinar na diversidade, buscar vencer os desafios com competência e sempre participar de cursos de formação continuada e contar com o apoio da instituição escolar, recebendo a ajuda necessária e os recursos materais que forem utilizados a fim de garantir uma educação de qualidade a esses alunos que também têm o direito de aprender.

     Segundo Siécola (2017), a inclusão de alunos com deficiência na escola regular deve contar com o apoio do atendimento educacional especializado quando houver necessidade e de adaptações e ajustes realizados de forma a atender as necessidades educacionais desses alunos.

     O AEE (Atendimento Educacional Especializado) é um serviço prestado pela educação especial, realizado no período contrário ao frequentado pelo aluno (sempre que possível) e sua oferta é obrigatória a todos os alunos público-alvo da educação especial.

     Os alunos público-alvo da educação especial são aqueles com Deficiência Intelectual ou Física, Transtorno Global do Desenvolvimento, TEA (Autismo) ou Altas habilidades/ Superdotação (BRASIL, 2008).

     Para atuar na educação especial, o professor que atua neste tipo de atendimento, deve ter formação específica na área. Esse atendimento é definido pela Política de Educação Especial como:

(...) tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p. 10).

      Pode-se observar na citação acima, que o AEE é um atendimento com caráter complementar ou suplementar ao ensino regular, onde o profissional atua como um agente direto e colaborativo com o espaço escolar, pensando, dialogando e propondo ações que precisam ser criadas ou ampliadas na direção da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

     Siécola (2017) afirma que essa atuação do professor especialista não pode ser uma ação isolada. É importante que exista uma troca de conhecimentos e experiências entre o professor do AEE e o professor da sala regular.

     A prática pedagógica e as ações do professor do AEE são favorecidas pelo olhar de um especialista, mas sempre compartilhadas por todos os professores, priorizando o conhecimento sobre como os processos de aprendizagem e desenvolvimento do aluno acontecem, sobre como ele pode avançar nos estudos e não sobre a deficiência ou diagnóstico em si.

     É importante que se mantenha o foco nos diferentes tratamentos destinados às crianças com alguma deficiência e não apenas no laudo ou diagnóstico. 




     Para Rodrigues (2021), um dos grandes desafios da inclusão é conscientizar as pessoas de que é direito de toda a criança ter acesso a atividades e conteúdos adaptados às suas condições físicas e cognitivas.

    Lembre-se que toda atividade é adaptável e as adaptações devem ser feitas mediante a necessidade de cada pessoa.

   Esse planejamento deverá considerar a diversidade estando sempre com um olhar voltado às características individuais do aluno que envolvem:

- A organização do espaço físico e da sala de aula;

- A seleção, adaptação e utilização de equipamentos e mobiliários;

- Planejamento das estratégias de ensino;

- Pluralidade metodológica para o ensino e para a avaliação;

- Flexibilidade da temporalidade.

   É importante ressaltar que essas características englobam dois tipos de adaptações: Adaptações de Pequeno Porte e Adaptações de Grande Porte.

     No próximo post falaremos sobre esses dois tipos de adaptação. Até mais!

     

     


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