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sábado, 11 de maio de 2024

A parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual

A parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual




      Olá! Seja muito bem-vindo(a)! Hoje daremos continuidade ao estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora, das autoras Márcia Siécola e Cleussi Shneider. Neste estudo refletiremos sobre a parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual no contexto escolar.

     Sabe-se que a família é a base do ser humano e quando se faz presente, dando apoio e o acompanhamento necessário aos seus filhos na infância e na adolescência, essa prática se torna de extrema relevância para o desenvolvimento satisfatório desses indivíduos.

     Esse compromisso e vínculo com a família com a criança e o jovem, faz com que eles sejam cuidados, suas necessidades básicas supridas, tenham um local em que eles possam desenvolver-se com segurança e aprender a se relacionar em sociedade.

     Na visão de Lev Vygotsky, pode-se dizer que, desde o nascimento, o homem já é um ser social em desenvolvimento e todas as suas manifestações acontecem porque existe "um social" por trás. Mesmo quando não se utiliza da linguagem oral, o sujeito já está interagindo e se familiarizando com o ambiente em que vive.

     Assim, observamos que é no envolvimento com a célula mater que a criança irá desenvolver o seu processo de maturação, adquirindo habilidades e competências motoras de que demanda, afim de crescer e se desenvolver-se em um adulto pleno.

     Porém, esse esforço torna-se mais difícil para as famílias das crianças com deficiência. Quando se tem uma criança deficiente em um determinado grupo familiar, exige-se de cada elemento desse núcleo uma redefinição de papéis, solicitando mudanças de atitudes e novos estilos de vida para dar conta dessa nova realidade.

     No entanto, os pais ou responsáveis por essas crianças com deficiência não se encontram preparados para enfrentar essa situaçã, tanto quanto aqueles pais que têm filhos denominados pela comunidade de "normais".

     Neste momento, é oportuno direcionarmos toda a atenção para a criança com necessidades educacionais especiais, que deve receber apoio educacional e psicológico o mais precocemente possível.

     Com a participação efetiva dos responsáveis ou familiares próximos, os programas de intervenção precoce favorecem o processo de desenvolvimento da capacidade infantil, de forma que é preciso envolvê-los de maneira ativa, uma vez que eles poderão ser os primeiros interventores na crianção de estímulos e outras condições básicas no processo de aprendizagem.

     A estimulação é muito importante para a evolução das crianças com algum tipo de necessidade especial, pois assume um papel relevante, ficando a cargo dos pais essa prática em um ambiente e com profissionais adequados, mostrando carinho, atenção e tendo persistência, de modo a proporcionar um bom relacionamento e desenvolvimento global da criança.

     Sendo assim, a escola, depois da família, é o primeiro local e de fundamental importância para o processo de socialização da criança.

     A inclusão desses menores e jovens portadores de deficiência na escola regular, com o apoio do atendimento educacional especializado, quando necessário, faz parte da política educacional brasileira vigente. Contudo, todo o trabalho realizado pela escola terá maior sucesso se acompanhado diretamente pelos familiares responsáveis por este deficiente.

     Esse trabalho de parceria oferece à criança, segurança e permite a ela desenvolver suas habilidades de forma mais tranquila e competente.

    No próximo post daremos continuidade a este estudo, refletindo sobre a parceria da escola/professor com a família mediando a inserção dos alunos com deficiência intelectual.  Até lá!😏

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A Inclusão Do Aluno Com Autismo Na Rede Regular De Ensino


A Inclusão Do Aluno Com Autismo Na Rede Regular De Ensino


     Ao longo das duas últimas décadas, o mundo vem discutindo, no campo da educação, o que vem a ser inclusão e como fazê-la.

  Considerando a prioridade de todas as crianças com necessidades educacionais especiais é seu desenvolvimento cognitivo, o desenvolvimento social virá mais tarde, quando possível. 

   Acreditamos que a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais por apresentarem autismo deva ser realizada de modo criterioso e bem orientado, que vai variar de acordo com as possibilidades individuais de cada aluno.

     Para viabilizar a inclusão na escola regular é indispensável contar com salas de AEE (Atendimento Educacional Especializado) e professores especializados para que seja realizada com êxito a inclusão desses alunos.

     Não é necessário que esse professor seja exclusivo de uma escola, podendo atender a um grupo de escolas. Deve ser especializado e saber realizar avaliações, organizar sistemas de trabalho, avaliar sua eficiência, avaliar problemas de comportamento e definir estratégias, mas principalmente deve saber demonstrar, atuando diretamente com a criança, tudo que quer transmitir ao professor.

     O primeiro passo para a inclusão desse aluno consiste na aplicação pelo professor especializado, da avaliação do aluno.

     A aplicação da avaliação é essencial para definir os opoios que atendam às necessidades específicas de cada aluno, lembrando que esse aluno deve ser inserido preferencialmente, em uma sala que tenha alunos cuja média de idade seja a mesma de sua idade cronológica.


     O Aluno Especial Em Sala Comum Do Ensino Regular

1.1 - Preparação dos alunos para receber o colega com necessidades educacionais especiais

     Perguntas dos outros alunos devem ser respondidas à medida que forem feitas, sem acrescentar nada mais à estrita resposta do que foi perguntado, mas o professor deve ficar atento ao surgimento espontâneo de situações que envolvam rejeição. 

   Cada situação deve ser tratada estritamente no contexto em que apareceu; se o contexto for individual, deve ser programada uma conversa com o aluno que trouxe o problema, mas se for coletivo, deve ser programada uma conversa com toda a sala, tomando-se o cuidado de não constrangir o aluno com deficiência.

     Essa conversa coletiva com a sala deve ser pautada por dois princípios básicos:

  • a conversa deve girar estritamente em torno da diferença do aluno relativa ao incidente a ser discutido;
  • a conversa sempre deve incluir alguma outra diferença desse aluno que possa implicar na admiração de seus colegas, como por exemplo, alguma habilidade extraordinária que ele apresente, seja na área musical, seja em relação à memória, desenho, etc.

1.2 - Adaptações na sala para receber o aluno

     Alguns pontos importantes:
  • o professor deve sempre se certificar de ter a atenção desse aluno, tomando cuidados como: sentá-lo na primeira fila, falar seu nome várias vezes durante a aula e verificar seus cadernos várias vezes para ter certeza de que ele está executando as tarefas;
  • o aluno com deficiência, por apresentar autismo, pode apresentar dificuldades de organização e de memorização de suas responsabilidades. Portanto, pode ser necessário ter um roteiro especial de apoio à organização do aluno, como uma agenda ou um caderno com fotos das atividades. No caso das salas de educação infantil, uma agenda contendo o roteiro dos trabalhos do dia em formas de fotos ou um roteiro que fique à mostra na parede quase indispensável;
  • embora não seja aconselhável que o aluno tenha um acompanhante exclusivo, pode ser que necessite de um acompanhante para ajudá-lo nos primeiros dias a organizar-se de acordo com a rotina da sala ou em algumas atividades específicas, como por exemplo, em aulas de educação física;
  • embora nem a rotina original da sala de aula nem o "currículo" devam sofrer alterações para receber o aluno deficiente, outras atividades devem ser incluídas para facilitar a interação desse aluno com os outros alunos da sala e vice-versa, como montar uma escala de tarefas para os alunos da sala que inclua o aluno com deficiência, para atividades como servir o lanche ou distribuir materiais para os outros alunos;
  • a autoridade do professor é a segurança desse aluno. Até que o professor não o compreenda totalmente e não tenha a situação sob controle, ele não deve falar excessivamente com o aluno, sob pena de ter de enfrentar mais tarde problemas de comportamento que podem, inclusive, comprometer o aprendizado da criança;
  • se o aluno apresentar, em situação de trabalho, algum tipo de estereotipia (movimentos repetitivos) ou ecolalia (repetição de palavras ou frases), o professor deve interromper a situação, dirigindo a atenção do aluno novamente para a tividade na qual ele deveria estar envolvido ou para alguma atividade com sentido;
  • a colaboração estreita da família, tanto para os trabalhos de casa como para resolver eventuais problemas é muito importante, assim como o apoio do professor responsável.

1.3 - Estratégias para estimular a interação do aluno deficiente com os outros alunos

     É importante que o professor seja realista quanto às dificuldades de seu aluno deficiente. Uma das maiores dificuldades, em geral, é a dificuldade de interação desse aluno com os colegas.

     É muito comum em salas de pré-escola, que as meninas tendam a proteger e amparar esse aluno. Esse comportamento deve ser incentivado com naturalidade. A interação não deve ser imposta, mas incentivada e se necessário for, estimulada por meio de algumas estratégias.

     Nos programas desenvolvidos para apoio à inclusão escolar da criança autista devem ser planejadas atividades nas quais um colega:
  • ofereça-lhe coisas interessantes, como comidas ou brinquedos;
  • ofereça-lhe ajuda;
  • peça-lhe ajuda;
  • faça-lhe algum elogio (elogie um desenho ou atividade executada com sucesso);
  • dê-lhes sinais de afeto, tal como levá-la pela mão ao parque;
  • faça-lhe perguntas;
  • obtenha a sua atenção;
  • persista até obter a resposta da criança autista.
     Jogos, nos quais cada aluno tenha que esperar sua vez são importantes para todas as crianças.

   Por outro lado, deve ser incentivado que a criança autista seja responsável por alguma atividade importante, tal como distribuição de material ou lanche.

   No próximo post, veremos como funciona o currículo para o aluno autista e o que a escola e o professor precisam fazer. Até lá!😊

                                                                                                                                                                                                fonte: Saberes e práticas da inclusão - MEC.

sábado, 16 de outubro de 2021

Inclusão Escolar - Um Passo De Cada Vez!



Inclusão Escolar - Um Passo De Cada Vez!


 

    Olá! Seja bem-vindo!

    Já aconteceu de você olhar para as limitações do seu aluno e pensar: não, ele não vai conseguir aprender, vai ser muito difícil.

   Vou ser bem sincera, isso já aconteceu comigo. 

   Então, descobri que eu é que era uma pessoa limitada e despreparada, eu é que não conseguia fazer com que meu aluno progredisse nos estudos de forma realmente efetiva.

   Se você também já se encontrou assim, ou se é assim que você se sente no momento, vou te contar o que eu fiz para resolver a situação. 

  Me capacitei mais, estudei mais, me dediquei mais e acreditei mais, tanto no meu aluno quanto em mim mesma. 

  Não existe uma receita pronta e as coisas realmente não são fáceis, pelo contrário. São desafiadoras.

  Por isso, fica a dica: dê um passo de cada vez.

  Seja compreensivo consigo mesmo. Lá na frente tudo se ajeita.

   

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