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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Adaptações de Pequeno e Grande Porte

 Adaptações de Pequeno  e  Grande Porte



  • Olá! Seja vem vindo!😏


     No Post de hoje, veremos do que se tratam as Adaptações de Pequeno Porte e as Adaptações de Grande Porte.

     Para Rodrigues (2021), um dos grandes desafios da inclusão é conscientizar as pessoas de que é direito de toda criança ter acesso a atividades e conteúdos adaptados às suas condições físicas e cognitivas.

     O autor afirma ainda, que toda atividade é adaptável e as adaptações devem ser feitas mediante a necessidade de cada pessoa.

     Esse planejamento deverá considerar a diversidade, estando sempre com um olhar voltado às características individuais do aluno, que envolvem:

  • A organização do espaço físico e da sala de aula;
  • A seleção, adaptação e utilização de equipamentos e mobiliários;
  • Planejamento das estratégias de ensino;
  • Pluralidade metodológica para o ensino e para a avaliação;
  • Flexibilidade da temporalidade.
     É importante ressaltar que essas características englobam dois tipos de adaptação: Adaptações de Pequeno Porte e Adaptações de Grande Porte. Se diferenciam principalmente no que se refere à instância que por elas é responsável.

     Ao professor, cabe a responsabilidade da implementação das Adaptações de Pequeno Porte, já as Adaptações de Grande Porte, devem ser implementadas pelas instâncias político-administrativas superiores (direção e gestão escolar) e devem:

- ser precedidas de uma criteriosa avaliação do aluno, levando em consideração sua competência acadêmica;

- analisar o contexto escolar e familiar do aluno, buscando assim, os elementos adaptativos necessários para o seu desenvolvimento;

- contar com a participação de uma equipe de apoio multiprofissional no processo de estudo de cada caso;

- ser registradas documentalmente, integrando o acervo de informações do aluno;

- evitar que as programações individuais tragam prejuízo ao aluno no que tange ao seu desempenho, promoção escolar e socialização.

     Em síntese, sejam elas de qual natureza forem, as adaptações deverão ser implementadas, de forma a garantir ao aluno as condições que lhes são necessárias para acessar o conhecimento disponível como qualquer um de seus colegas.

(...) Haverá alunos que necessitarão de Adaptações de Grande Porte em algumas áreas, e nelas não necessitarão das de Pequeno Porte. Da mesma forma, haverá alunos que não necessitarão de Adaptações de Grande Porte, mas que, para usufruir os benefícios da escolaridade, necessitarão de Adaptações de Pequeno Porte em algumas, ou mesmo em todas as categorias (MEC, 2000, p. 10)

 


     Fazer ajustes na utilização do espaço é uma das primeiras responsabilidades do professor, a fim de que garanta o acesso de todos os seus alunos ao conhecimento.

     Esses ajustes são importantes para permitir que os alunos com dificuldades de aprendizagem, para se locomover ou com baixa visão por exemplo, possam se movimentar sem maiores riscos pela sala de aula.

     Além dessas adaptações de acesso mais comuns, existem outras mais específicas para atender as necessidades especiais comum em alunos:

- com deficiência visual;

- com deficiência auditiva;

- com deficiência mental;

- com deficiência física;

- com altas habilidades (superdotação).

     Cabe ao professor promover os ajustes necessários de modo a atender as necessidades especiais de alunos com deficiência em cada uma das características apresentadas acima. Para isso, ele pode contar com:

  • ADAPTAÇÃO DE OBJETIVOS:
   Estas adaptações se referem a ajustes que o professor pode fazer em relação aos objetivos que contemplam seu plano de ensino, adequando-os às características e condições do aluno com necessidades educacionais especiais.

  O professor pode priorizar determinados objetivos para um aluno, numa escala de prioridade estabelecida a partir da análise do conhecimento já aprendido pelo aluno e do grau de importância do referido objetivo para o seu desenvolvimento e a aprendizagem significativa do aluno.

   Ou seja, a aprendizagem precisa ter significado para o aluno, fazer sentido. O professor precisa encontrar a forma de ensinar adequada para atender às características desse aluno.

     O professor poderá contar também, com a ADAPTAÇÃO DE CONTEÚDOS que podem ser a priorização de tipos de conteúdos, a reformulação da sequência de conteúdos ou ainda, a eliminação de conteúdos secundários, sendo sempre de sua competência decidir, sempre em função das necessidades especiais presentes.

     O professor poderá contar também, com a possiblidade de ADAPTAÇÕES DO MÉTODO DE ENSINO E DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA. 

     É fundamental que o professor adapte o método de ensino às necessidades e realidade de cada aluno, através de estratégias que melhor respondam às características e às necessidades peculiares de cada aluno.

     Para responder de forma efetiva às necessidades educacionais especiais dos alunos, é preciso que o professor modifique seus procedimentos de ensino, ora introduzindo atividades alternativas às planejadas, como introduzindo atividades complementares, ou seja, realizando ajustes ao seu planejamento quando for necessário.

     É preciso que o professor faça uso de atividades que impliquem em diferentes graus de dificuldade, permitindo assim, diferentes possibilidades de execução e de expressão para alunos com diferentes níveis de conhecimento e desenvolvimento.

     Outra adaptação no método de ensino é a MODIFICAÇÃO DO NÍVEL DE COMPLEXIDADE DAS ATIVIDADES, em que o professor pode tanto eliminar componentes da cadeia que forma a atividade, como dar nova sequência à tarefa, dividindo a cadeia em partes menores e com menor dificuldade entre um e outro.
     
   Uma outra categoria de adaptação no método de ensino encontra-se representada pela ADAPTAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS através de vários recursos e materiais utilizados para atender às necessidades especiais de vários tipos de deficiência.

    Além disso, o professor poderá fazer modificações na seleção de materiais planejados inicialmente.

   Lembrando sempre que o ajuste de suas ações pedagógicas deve estar sempre relacionado ao processo de aprendizado do aluno.

   O último tipo de adaptação sugerida é a ADAPTAÇÃO NA TEMPORALIDADE do processo de ensino e aprendizagem, tanto aumentando como diminuindo o tempo previsto para que o professor alcance os objetivos estabelecidos  para seus alunos.

     Ela constitui ajustes no tempo de permanência de um aluno em uma determinada série / turma (desde que não se distancie do critério de respeito à faixa etária do aluno), além de constituir ajustes na trajetória de um aluno de uma série para outra, ainda que não esteja esgotado o plano de ensino da classe anterior.

  Por fim, alunos com necessidades educacionais especiais devem ter um PLANO INDIVIDUALIZADO DE ENSINO (PDI ESCOLAR), quando necessário.

     Esse plano é fundamental para nortear as ações de ensino do professor e das atividades escolares do aluno. O plano deve ser seguido independentemente da série em que o aluno se encontre, pois o critério de inserção do aluno na sala de aula regular é a faixa etária do grupo.

     Para saber mais sobre o PDI Escolar, é só ler sobre o assunto em outro post aqui do blogue. Abraços e até a próxima!😉

     
     


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