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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora - Aspectos históricos, conceito e etiologia da deficiência intelectual.

    Estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora - Aspectos históricos, conceito e etiologia da deficiência intelectual


       Olá! Seja bem-vindo(a)! Hoje iremos iniciar um estudo resumido do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora, das autoras Márcia Siécola e Cleussi Shneider. Neste estudo refletiremos sobre os aspectos históricos, conceitos, classificação, causas, etiologia, legislação pertinente, abordagem psicanalítica e epistemológica da deficiência intelectual, física e psicomotora.

     Além disso, o estudo reflete também, sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência intelectual e/ou deficiência física, tratando sobre a inclusão de crianças com deficiência, acessibilidade, adaptações curriculares e procedimentos de ensino, além dos distúrbios e alterações psicomotoras.

    Segundo relatórios da ONU (2008), o termo deficiência é conceituado como toda ou qualquer implicação que prejudica a integridade física de um ser humano, trazendo prejuízos em relação à locomoção, coordenação de movimento, fala e compreensão, afetando também, o convívio social.

       A deficiência causa danos, seja em crianças que já nasceram com alguma condição congênita, como a paralisia cerebral por exemplo, seja em um jovem que sofreu um acidente e por isso, ficou com alguma deficiência, ou pessoas com artrite severa, mal de Alzheimer ou de Parkinson. Temos que ter consciência que a deficiência faz parte da condição humana.


1.1. Aspectos históricos, conceito e etiologia da deficiência intelectual:

      Durante a antiguidade, as pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência não recebiam nenhum tipo de cuidado especial, pelo contrário, eram condenadas à morte. Principalmente nas sociedades que cultuavam o corpo e a beleza.

     As pessoas com deficiência intelectual passaram a ser consideradas passíveis de serem educadas somente no século XIX, graças ao trabalho do médico Jean Itard (1774-1838) - considerado o primeiro teórico de Educação Especial - com o menino Victor de Aveyron, conhecido como o "menino selvagem".

    O trabalho de Itard se baseava na teoria empirista do conhecimento. Contudo, a importância atribuída aos fatores biológicos em detrimento dos fatores socioambientais perdurou até os anos cinquenta, quando a noção de "irrecuperabilidade e constitucionalidade da condição de doença mental" começou a inserir em suas proposições aspectos socioeducacionais, inicialmente publicadas na quinta edição do manual da Associação Americana de Retardo Mental (American Association on Mental Retardation - AARM).

     A forma de visualizar a deficiência modifica-se de forma lenta e tímida com o passar do tempo e passou-se então,  a ter certa tolerância ao convívio com as pessoas com algum tipo de deficiência. Observa-se que não acontecia mais a prática do extermínio, mas sim, a ocultação e a exclusão das pessoas denominadas diferentes. As pessoas com deficiência eram excluídas totalmente do convívio social.

       Exemplo dessa prática retira-se da literatura da história do Corcunda de Notre Dame, obra de Vitor Hugo, ambientada na Paris medieval, que retratava a cultura de uma época e a dificuldade em aceitar e conviver com um ser humano com alguma anomalia.

       O personagem principal é um deficiente, filho de ciganos, que ao ficar órfão é recolhido por padres e passa a morar na  Catedral de Notre Dame.

       Na atualidade, século XXI, o pressuposto que direciona a realidade dos indivíduos com deficiência é o da diversidade. Essa categoria tem como meta introduzir na sociedade tecnológica e no mercado de trabalho esse ser humano com carências, tendo como parâmetro básico suas reais potencialidades.

     Todavia, sabe-se que essa realidade precisa ainda ser ajustada, para que as instituições e a comunidade possam garantir seus direitos sociais e individuais e a sua participação efetiva dentro da sociedade.

      Contudo, é necessário evidenciar que a diversidade é um protótipo recente e precisará de tempo para ser incorporado por todos os segmentos da sociedade.

      No próximo post, refletiremos sobre a Legislação, caracterização e classificação da deficiência intelectual. Um abraço, e até logo!😉

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