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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Saberes E Práticas Da Inclusão De Crianças Com Autismo Na Escola

 Saberes E Práticas Da Inclusão De Crianças Com Autismo Na Escola


   Olá! seja bem vindo (a)!

     Nos três primeiros anos de vida, a criança forma mais de 90% de suas conexões cerebrais por meio da interação do bebê com estímulos do meio ambiente.

     Por isso, a primeira infância das crianças exige carinho e cuidado.

   Para que a pessoa humana realize plenamente seu potencial, deve haver desde o nascimento, um processo educativo que auxilie a criança na construção das estruturas afetivas, sociais e cognitivas.

     Trabalhar com a Educação Infantil é muito mais do que cuidar apenas das crianças, é abrir para elas o caminho da cidadania, inclusive, para as crianças que apresentam necessidades educacionais especiais: contextos afetivos, relacionais e educativos favoráveis.

   Para que tudo isso possa acontecer na educação infantil, é necessário um projeto pedagógico inclusivo, tanto na creche como na educação infantil; atuação de profissionais capacitados; participação de profissionais capacitados, além da participação da família e da comunidade.

    Os sistemas de ensino devem se transformar para realizar uma educação inclusiva, que abrace a todos os alunos sem discriminação.

     É importante que as escolas tenham como objetivo a qualificação da prática pedagógica relacionada ao atendimento educacional de crianças com deficiência, em creches e pré-escolas, por meio de atualizações de conceitos, princípios e estratégias que envolvam essa criança, desde o nascimento até os seis anos de idade.


     Como reconhecer uma criança com necessidades educacionais especiais por apresentar autismo:


     Se você é professor e encontrar uma criança com esse tipo de necessidades educacionais especiais em sua sala de aula, talvez você não saberá que ela possui autismo, mas com certeza perceberá que se trata de uma criança diferente.

      Entre as coisas mais diferentes que você poderá perceber nessa criança, estão:

1. Ausência de linguagem verbal, ou linguagem verbal pobre.

2. Ecolalia imediata (repetição do que outras pessoas acabaram de falar) ou ecolalia tardia (repetição do que outras pessoas falaram há algum tempo, repetição de comerciais de TV, de falas de filmes, novelas ou desenhos, etc.).

3. Hiperatividade, ou seja, constante agitação e movimento (ocorre em um grande número de crianças) ou extrema passividade (ocorre em um menor número de crianças).

4. Contato visual deficiente, ou seja, a criança raramente olha nos olhos do professor, dos pais ou de outras crianças.

5. Comunicação receptiva deficiente, ou seja, a criança apresenta grandes dificuldades em compreender o que lhe é dito, não obedece a ordens nem mesmo simples e muitas vezes não atende quando chamada pelo nome.

6. Problemas de atenção e concentração.

7. Ausência de interação social, ou seja, a criança não brinca com outras crianças. Brinca entre as crianças, mas sempre sozinha. Não procura consolo quando se machuca e parece ignorar os outros. Pode rir ou chorar, mas sempre dando a impressão de que isso dis respeito apenas a ela mesma.

8. Mudanças de humor constantemente, sem motivo aparente.

9. Usar adultos como ferramentas, como levar um adulto pela mão e colocar a mão do adulto na maçaneta da porta para que a abra.

10. Ausência de interesse por materiais ou atividadades da sala de aula.

11. Interesse obssessivo por determinado objeto ou tipo de objetos, por exemplos, por exemplo, a criança pode ter obssessão por cordões de sapatos, palitos de dente, tampinhas de refrigerante, etc.

12. Eventualmente uma criança com autismo pode aprender a ler sozinha antes dos quatro anos sem que ninguém tenha percebido como isso aconteceu.

     O autismo refere-se a um conjunto de características que podem ser encontradas em pessoas afetadas dentro de uma gama de possibilidades que abrange desde distúrbios sociais levessem deficiência intelectual (DI) até mesmo um grau de deficiência intelectual serevo.

     É bem improvável que todas essas características citadas acima apareçam todas juntas e ao mesmo e  tempo e que seja um quadro muito bem definido. Mas é certo que, uma vez localizado em uma criança, teremos um prognóstico, ou seja, um indicativo bastante forte de que algo no desenvolvimento da criança não está normal, dentro do esperado para a idade.

     Atenção especial a esses dois aspectos:

  • Quanto mais precoce for a intervenção, maior será a oportunidade para a criança em todos os sentidos: comunicação, socialização, comportamento e aprendizado, independentemente da localização do distúrbio.
  • A prioridade para todas as crianças, independente do grau de deficiência intelectual, é o desenvolvimento cognitivo, até mesmo em relação ao desenvolvimento social. A criança autista, por ter deficiência na interação social, precisa de ajuda para socializar-se.

     O que fazer ao encontrar sinais de necessidades educacionais especiais/autismo em seu aluno:




   É provável que o professor perceba que a criança tem necessidades educacionais especiais antes mesmo dos próprios pais ou até mesmo do pediatra da criança.

    Nesses casos, o professor deve ter consciência clara do importante papel que desempenha e que fazer uso desta constatação, significa o acesso imediato desse aluno a novos direitos, além da possibilidade de receber ajuda adequada e especializada.

     Por isso, é aconselhavel:
  • Procurar a coordenação da escola para discutir o assunto;
  • A coordenação e o professor deverão conversar com os pais à respeito e orientá-los no sentido de procurarem ajuda médica e traçar planos de trabalho conjunto a curto e à médio prazo;
  • A escola deve preparar-se para ajudar esse aluno atravez da construção do PDI Escolar (Plano Individualizado de Ensino).
     No próximo post, veremos como se dá o processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças com autismo na escola regular de ensino. Abraços e até lá!😉

fonte: Educação Infantil Saberes e Práticas da Inclusão - MEC - Secretaria da Educação Especial.

     

     

     

     

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