Abordagem psicanalítica e a epistemologia genética da deficiência intelectual: Vygotsky
Meu nome é Luciane de Deus, sou Pedagoga, Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga, entre outras especialidades. Através deste blog você vai conhecer as ferramentas necessárias para favorer a aprendizagem dos seus alunos com dificuldades ou transtornos de aprendizagem e terá acesso à incríveis recursos pedagógicos que possam te auxiliar com seus alunos ou aprendentes. Seja muito bem vindo (a)!
sábado, 4 de maio de 2024
Abordagem psicanalítica e a epistemologia genética da deficiência intelectual: Vygotsky
terça-feira, 30 de abril de 2024
Abordagem psicanalítica e a epistemologia genética da deficiência intelectual: Jean Piaget
Abordagem psicanalística e a epistemologia genética da deficiência intelectual: Jean Piaget
- Etapa 1: inicia-se com o nascimento da criança e prolonga-se até por volta dos dois anos de idade. Nesta fase o menor se encontra no período sensoriomotor, chegando a uma modalidade de estabilidade biológica e cognitiva que faculta a este estabelecer uma estrutura das palavras ou expressões, isto acontece por volta dos 12 aos 18 meses de idade e é rigorosamente conceitual.
- Etapa 2: finalizada a fase anterior, a criança insere-se no estágio pré-operatório, fundamentado no estabelecimento ainda inicial de uma estrutura operatória e se mantém nessa etapa até completar maios ou menos 7 a 8 anos de idade.
- Etapa 3: denominada de operatório concreto. Essa fase inicia-se ao final da segunda etapa e estrutura-se na competência do menino(a) de sistematizar atividades bem ordenadas intelectualmente. portanto, o pensamento deixa de ser abstrato, tornando-se capaz de resolver problemas concretos. Essa etapa tem duração em média, dos 11 aos 12 anos de idade.
- Etapa 4: inicia-se ao término da terceira fase e a pessoa permanece nela por toda sua vida de adulto. É o chamado período operatório formal, em que acontece a ampliação da capacidade cognitiva, na qual o indivíduo consegue raciocinar sobre hipóteses. Essa fase acontece por volta dos 14 aos 15 anos de idade e o acompanha ao longo da sua existência.
sábado, 27 de abril de 2024
Legislação, caracterização e classificação da deficiência
Legislação, caracterização e classificação da deficiência
- A constituição garante a educação para todos e isso significa que é para todos mesmo e para atingir o pleno desenvolvimento humano e o preparo para a cidadania, entende-se que essa educação não pode realizar-se em ambientes segregados.
- o direito de proteção integral da criança;
- o direito de ser ouvido;
- o direito da criança e do adolescente de ter direitos, e
- a criação dos conselhos tutelares nos municípios, os quais têm como atribuição proteger a criança e o adolescente sempre que os seus direitos forem violados ou ameaçados por ação ou emissão da sociedade ou do estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis, em razão de sua condulta.
quarta-feira, 24 de abril de 2024
Estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora - Aspectos históricos, conceito e etiologia da deficiência intelectual.
Estudo do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora - Aspectos históricos, conceito e etiologia da deficiência intelectual
Olá! Seja bem-vindo(a)! Hoje iremos iniciar um estudo resumido do Livro: Deficiência intelectual, física e psicomotora, das autoras Márcia Siécola e Cleussi Shneider. Neste estudo refletiremos sobre os aspectos históricos, conceitos, classificação, causas, etiologia, legislação pertinente, abordagem psicanalítica e epistemológica da deficiência intelectual, física e psicomotora.
Além disso, o estudo reflete também, sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência intelectual e/ou deficiência física, tratando sobre a inclusão de crianças com deficiência, acessibilidade, adaptações curriculares e procedimentos de ensino, além dos distúrbios e alterações psicomotoras.
Segundo relatórios da ONU (2008), o termo deficiência é conceituado como toda ou qualquer implicação que prejudica a integridade física de um ser humano, trazendo prejuízos em relação à locomoção, coordenação de movimento, fala e compreensão, afetando também, o convívio social.
A deficiência causa danos, seja em crianças que já nasceram com alguma condição congênita, como a paralisia cerebral por exemplo, seja em um jovem que sofreu um acidente e por isso, ficou com alguma deficiência, ou pessoas com artrite severa, mal de Alzheimer ou de Parkinson. Temos que ter consciência que a deficiência faz parte da condição humana.
1.1. Aspectos históricos, conceito e etiologia da deficiência intelectual:
Durante a antiguidade, as pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência não recebiam nenhum tipo de cuidado especial, pelo contrário, eram condenadas à morte. Principalmente nas sociedades que cultuavam o corpo e a beleza.
As pessoas com deficiência intelectual passaram a ser consideradas passíveis de serem educadas somente no século XIX, graças ao trabalho do médico Jean Itard (1774-1838) - considerado o primeiro teórico de Educação Especial - com o menino Victor de Aveyron, conhecido como o "menino selvagem".
O trabalho de Itard se baseava na teoria empirista do conhecimento. Contudo, a importância atribuída aos fatores biológicos em detrimento dos fatores socioambientais perdurou até os anos cinquenta, quando a noção de "irrecuperabilidade e constitucionalidade da condição de doença mental" começou a inserir em suas proposições aspectos socioeducacionais, inicialmente publicadas na quinta edição do manual da Associação Americana de Retardo Mental (American Association on Mental Retardation - AARM).
A forma de visualizar a deficiência modifica-se de forma lenta e tímida com o passar do tempo e passou-se então, a ter certa tolerância ao convívio com as pessoas com algum tipo de deficiência. Observa-se que não acontecia mais a prática do extermínio, mas sim, a ocultação e a exclusão das pessoas denominadas diferentes. As pessoas com deficiência eram excluídas totalmente do convívio social.
Exemplo dessa prática retira-se da literatura da história do Corcunda de Notre Dame, obra de Vitor Hugo, ambientada na Paris medieval, que retratava a cultura de uma época e a dificuldade em aceitar e conviver com um ser humano com alguma anomalia.
O personagem principal é um deficiente, filho de ciganos, que ao ficar órfão é recolhido por padres e passa a morar na Catedral de Notre Dame.
Na atualidade, século XXI, o pressuposto que direciona a realidade dos indivíduos com deficiência é o da diversidade. Essa categoria tem como meta introduzir na sociedade tecnológica e no mercado de trabalho esse ser humano com carências, tendo como parâmetro básico suas reais potencialidades.
Todavia, sabe-se que essa realidade precisa ainda ser ajustada, para que as instituições e a comunidade possam garantir seus direitos sociais e individuais e a sua participação efetiva dentro da sociedade.
Contudo, é necessário evidenciar que a diversidade é um protótipo recente e precisará de tempo para ser incorporado por todos os segmentos da sociedade.
No próximo post, refletiremos sobre a Legislação, caracterização e classificação da deficiência intelectual. Um abraço, e até logo!😉
domingo, 24 de março de 2024
Cards do Alfabeto Maiúsculo E Minúsculo Completo Com Letra Bastão Para imprimir
Cards do Alfabeto Maiúsculo E Minúsculo Completo Com Letra Bastão Para Imprimir
sábado, 14 de outubro de 2023
Atividades De Matemática Prontas Para Imprimir!
sábado, 9 de setembro de 2023
Práticas de Alfabetização: Aprendendo a Ouvir
Práticas de Alfabetização: Aprendendo a Ouvir
Olá! Seja muito bem-vindo (a)! Hoje daremos início ao estudo do livro Práticas de Alfabetização - Livro do Professor Alfabetizador - MEC.
O capítulo “Aprendendo a Ouvir” refere-se a uma das habilidades mais fundamentais para a alfabetização das crianças. Quando lemos, resgatamos um episódio de fala, com suas sonoridades, pausas e expressões. As pesquisas da ciência da leitura mostram que entender a sílaba, a palavra e seus sons é um acelerador da aprendizagem da leitura e da escrita.
Vamos começar pelo início. Sabemos que as letras representam as unidades de som chamadas fonemas. Assim, o primeiro passo para dominar os fonemas e, posteriormente, o princípio alfabético é saber distinguir sons da fala. Identificar o timbre e a posição da fonte sonora é habilidade indispensável para que os alunos desenvolvam a sensibilidade de distinção sonora. Por meio desta estratégia, você incentivará os alunos a reconhecerem sons de diferentes fontes posicionadas em diferentes locais.
Essa parece uma estratégia de ensino muito simples. Você pode pensar que as crianças adquirem naturalmente a habilidade de reconhecer sons, e que essa habilidade dispensa ensino explícito. Mas não é bem assim.
A sensibilidade auditiva pode ser aprimorada por meio da prática, isto é, pela lo-calização, diferenciação, caracterização e sequência de diferentes sons. Para esta estratégia, sugerimos priorizar as onomatopeias, que favorecem a habilidade de reconhecer e discriminar corretamente os sons da fala.
Ao se referir ao processo de alfabetização, a versão final da BNCC discorre sobre a importância da consciência fonológica.
Veja a transcrição do texto presente na página 90:
Aprendendo a Ouvir Estratégia de Ensino: Reconhecimento de sons conhecer a “mecânica” ou o funcionamento da escrita alfabética para ler e escrever significa, principalmente, perceber as relações bastante complexas que se estabelecem entre os sons da fala (fonemas) e as letras da escrita (grafemas), o que envolve consciência fonológica da linguagem: perceber seus sons, como se separam e se juntam em novas palavras etc.
Você sabia que as crianças podem apresentar dificuldades sérias no processo de alfabetização, quando a consciência dos sons falados não é estimulada ou desenvolvida adequadamente? Embora seja fundamental para aprender a ler e escrever, é uma carência de muitos alunos.
Atividades com o objetivo de reconhecer e discriminar sons podem ser realizadas em qualquer momento com as crianças. Não é preciso um tempo e um lugar especial.
Por exemplo, se você está com seus alunos na fila para o lanche, por que não aproveitar o momento e realizar esta estratégia?
Utilize sua voz para produzir sons. Não é preciso muito para brincar com os sons da fala. Dessa forma, você estará auxiliando seus alunos a desenvolverem um ouvido atento.
Apesar de simples e divertida, esta estratégia contribui, de forma importante, para que posteriormente as crianças se tornem capazes de ler e escrever com autonomia e compreensão.
Os alunos conseguem identificar a direção do som? Se, durante a prática, você notar que alguns alunos não identificam corretamente a direção sonora, peça-lhes que apontem, com os olhos fechados, o local, enquanto você se desloca pronunciando o som.
Os alunos conseguem identificar o que produziu o som? Para auxiliar as crianças, mantenha-se no mesmo lugar e pronuncie diferentes sons. Durante a prática, elas deverão permanecer de olhos fechados e responder apenas o que produziu o som.
Abaixo, seguem sugestões de estratégias para que o aluno possa reconhecer os sons. Você pode utilizar suas próprias ideias e fazer as modificações que desejar.
1. Bater palmas
2. Apito
3. Chocalho
4. Bater pés no chão
5. Bater na porta
6. Estalar dedos
7. Amassar sacola plástica
8. Bater colher num copo ou garrafa
de vidro.
1. Amassar papel
2. Esvaziar rapidamente balão
3. Arrastar cadeira
4. Flauta doce
5. Tambor
6. Abrir zíper de mochila
7. Bater duas canetas esferográficas
contra a outra
Variação: nesta estratégia, é possível também utilizar a voz para fazer sons! Esta é uma boa oportunidade de trabalhar com os alunos as onomatopeias, ou seja, palavras que imitam um som específico.
1. Grunhido do porco (oinc-oinc)
2. Rugido do leão (rrr)
3. Som do relógio (tique-taque)
4. Latido do cão (au-au)
5. Miado do gato (miau)
6. Mugido da vaca (muuu)
7. Som de batida na porta (toque-toque)
8. Cacarejar do galo (cocoricó)
1. Buzina de carro (fom-fom, bi-bi)
2. Som de sinos (blém-blém)
3. Cricrido do grilo (cri-cri)
4. Coaxar do sapo (croc-croc)
5. Balido da ovelha (mé)
6. Som da campainha (dim-dom)
7. Toque do telefone (trim-trim)
Prática individual:
Quando os alunos identificarem consistentemente a direção e o item que produziu o som, repita a prática individualmente utilizando outros estímulos sonoros. Pratique mais vezes com os alunos que apresentaram dificuldades ou cometeram erros.
SUGESTÃO DE SUPORTE PARA ERROS E DIFICULDADES ESPERADAS
•Verifique se os alunos estão conseguindo identificar de onde veio o som e o que o produziu. Se um erro for cometido, repita as etapas explicando, modelando e fornecendo outras oportunidades de prática.
Até o próximo post!
Fonte: Livro do Professor Alfabetizador - MEC
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