Participação da família na aprendizagem: apoio que não pode faltar!

     Olá! Seja bem vindo!

   Os estímulos e desafios são importantes para o desenvolvimento de todo ser humano, pois fazem parte da vida normal, nos proporcionando excitação, incentivo e motivação, que são pontos positivos, mas também nos trazem sofrimento e ansiedade, como pontos negativos.

   Quando esses desafios e estímulos se apresentam de forma negativa como sofrimento e ansiedade e o sujeito não sabe ou não consegue lidar satisfatoriamente com eles, podem se tornar em um transtorno emocional havendo uma incompatibilidade entre os desafios que enfrentamos e nossa habilidade para lidarmos com eles.

   Assim, podemos compreender de forma mais clara os transtornos ou distúrbios de aprendizagem.

  Os transtornos de aprendizagem são aqueles desafios constantes que o sujeito tem que lidar em relação à alguma área de aprendizagem ou habilidades acadêmicas, de origem orgânica por toda a vida, já que os transtornos são de ordem permanentes, pois o sujeito já nasceu com eles e precisa aprender a lidar com suas dificuldades para ter uma qualidade de vida satisfatória dentro da sociedade e não apenas na vida acadêmica.

   O sujeito com transtorno de aprendizagem  precisa mudar a sua rota de aprendizagem, buscar novos caminhos, novas direções que o leve à construir um conhecimento significativo.

  Precisa se reinventar todos os dias. E aprender um pouco todos os dias. Seguir sempre em frente, porque, por mais difícil que seu caminho lhe pareça, a superação será sua aliada, lhe tornando forte e resiliente aos problemas que por ventura encontrar.

  Crianças com dificuldades de aprendizagem que possuem famílias que funcionam como um verdadeiro apoio, diminuindo assim o nível de problemas emocionais, são crianças que fazem parte de  famílias que apresentam as seguintes características:

  - Grupo familiar estável (independente se os pais são casados ou não) e consistente, com limites claros, possibilitando um acordo sobre as regras, limites, deveres de casa, etc.;

    - Famílias que aceitam as dificuldades que a criança apresenta, sabendo, conhecendo e aceitando suas dificuldades, tentando não fazer exigências acima das suas possibilidades nas áreas que demonstram dificuldades;

    - Crianças com dificuldades de aprendizagem enfrentam frustrações frequentes, principalmente na escola; a família deve ser um apoio emocional constante que ajude essa criança a trabalhar e superar suas crises;

    - É comum que a criança com dificuldades de aprendizagem apresente auto-estima baixa, que se ache inferior em relação às outras crianças, por isso, é fundamental que a família a elogie sempre, incentivando-a a acreditar em si mesma e assim, avançar nos estudos;

    - Por fim, a família deve procurar meios de ajudar as crianças a potencializar suas habilidades a fim de compensar suas dificuldades.

    Lembre-se: a participação da família na aprendizagem é o apoio que não pode faltar!

Inclusão Escolar - Um Passo De Cada Vez!

 

    Olá! Seja bem-vindo!

    Já aconteceu de você olhar para as limitações do seu aluno e pensar: não, ele não vai conseguir aprender, vai ser muito difícil.

   Vou ser bem sincera, isso já aconteceu comigo. 

   Então, descobri que eu é que era uma pessoa limitada e despreparada, eu é que não conseguia fazer com que meu aluno progredisse nos estudos de forma realmente efetiva.

   Se você também já se encontrou assim, ou se é assim que você se sente no momento, vou te contar o que eu fiz para resolver a situação. 

  Me capacitei mais, estudei mais, me dediquei mais e acreditei mais, tanto no meu aluno quanto em mim mesma. 

  Não existe uma receita pronta e as coisas realmente não são fáceis, pelo contrário. São desafiadoras.

  Por isso, fica a dica: dê um passo de cada vez.

  Seja compreensivo consigo mesmo. Lá na frente tudo se ajeita.

   

Família, precisamos conversar!

   Olá! Seja bem vindo!

  Ao longo destes 21 anos como mantenedora de escola, tenho recebido muitos telefonemas de pais onde a primeira coisa que querem saber é sobre o valor da mensalidade. 

  Você pode estar se perguntando, e o que tem de estranho nisso Luciane?

 Os pais não podem se informar sobre os valores da escola? Claro que sim e devem, mas não através do telefone e eu te explico o porquê.

 Aqui na nossa escola, temos a cultura, o costume de não passar preço de mensalidades por telefone.  Nós explicamos e convidamos os pais para que venham até a escola para nos conhecer pessoalmente. 

 Nessa visita, nós falamos sobre o projeto pedagógico da escola, nossa cultura, nosso material de ensino, sobre nosso dia a dia, mostramos nosso ambiente de aprendizagem, conversamos sobre os valores das mensalidades e tudo o mais que faz parte da nossa rotina de escola.

 São assuntos muito importantes que precisam ser bem esclarecidos e informados e que acreditamos que por telefone não dá para fazer bem feito. Além do mais, nós também queremos conhecer essas famílias.

  Pense: você compra um imóvel sem conhecê-lo antes? Só pelo preço? Você compra um carro sem ver, só baseado no preço? Com certeza vai querer ver, conhecer e só depois vai discutir sobre valores.

 E porquê com a escola tem que ser diferente?

 Não dá para matricular uma criança em uma escola sem que os pais conheçam essa escola antes. E também não dá para matricular uma criança em uma escola apenas baseando-se em preços. 

A efetuação da matrícula de uma criança em uma escola não pode ser baseada apenas em preço. O valor está barato, matricula e pronto. Não pode ser assim.

 Essa matrícula precisa ser efetuada a partir de um conjunto de fatores e não apenas tendo o dinheiro como base.

 Por isso, família, quando pensar em matricular sua criança em uma escola, ligue sim, mas vá conhecer também. Converse muito, estude o ambiente, as pessoas. Busque referências. 

Seu filho agradece a sua preocupação e confia na sua escolha. 

Não adianta o valor da mensalidade caber certinho no seu bolso, se os valores de vida daquela escola não forem condizentes com os valores de vida da sua família. 

Escola e Família precisam se conectar. Precisam estar em harmonia de ideias e valores.

Lembre-se: Escola + Família = Parceria de Sucesso.

   

Existe Emancipação Escolar De Crianças?

   Olá! Seja bem-vindo! Hoje vamos conversar sobre um tema bem interessante. Confira.

   A emancipação é uma escritura pública feita em cartório que garante que o adolescente atingiu a capacidade civil antes de completar 18 anos. É a forma pela qual, a pessoa com pelo menos 16 anos completos adquire alguns direitos de adulto.

   Ok. Você deve estar se perguntando: existe emancipação escolar de crianças? Na lei não, mas há muitos pais fazendo isso no seu dia a dia, em relação aos estudos do seu filho. Como assim? Você deve estar se perguntando.

   Tenho visto muitas mães e pais afirmarem que seus filhos de 7, 8, 9 anos, já tem idade suficiente para fazerem suas atividades, seus deveres, provas, elaboração de trabalhos e por aí a fora sozinhos. Sem se darem conta, estão dando a seus filhos uma "emancipação escolar" que não existe. 

  Estão criando situações onde as crianças ainda não estão preparadas, ou seja, ainda não possuem maturidade suficiente para executar seus estudos sozinhas.

   A criança nessa faixa etária, dos 7 aos 9 anos, ainda precisa da presença dos pais ou responsáveis na rotina escolar. Existe ainda, a necessidade de uma mediação escolar. 

  O que fazer então? A criança precisa de pais que sejam consistentes, que trabalhem com uma rotina escolar diária. E não, ela não pode ser responsável sozinha por seus estudos.

   Ser consistente é ajudar as crianças a se sentirem mais seguras. Consistência é o mesmo que agir sempre do mesmo modo.  Ter disciplina. Isso tranquiliza a criança.

   Quando você ajuda a criança nos seus deveres escolares, seu filho vai entender que você se preocupa com sua vida, que tudo o que ele faz importa. Simples assim.

     Abraços e até o próximo post!

   

Preparando um ambiente alfabetizador

     Olá! Seja muito bem-vindo(a)! No post de hoje, veremos como deve ser um ambiente alfabetizador. Boa leitura!

     Um ambiente alfabetizador deve ser acolhedor, estimulante e propício ao desenvolvimento da leitura e da escrita. Aqui estão algumas características importantes:

1- Rico em materiais de leitura: Livros de diferentes gêneros e níveis de dificuldades que devem estar disponíveis e acessíveis aos alunos.

2- Estímulo à curiosidade e investigação: O ambiente deve encorajar a exploração e o questionamento, promovendo o interesse pela leitura e escrita.

3- Diversidade de recursos: Além de livros, deve incluir materiais como revistas, jornais, jogos educativos, computadores e tablets com aplicativos educacionais.

4- Cantinhos de leitura aconchegantes: Espaços confortáveis e convidativos para a leitura individual ou em grupo, com almofadas, tapetes e cadeiras confortáveis.

5- Interatividade: Atividades práticas que envolvam os alunos e os incewntivem a partivipar ativamente do processo de aprendizagem, como dramatizações, jogos de palavras e produção de textos.

6- Estímulo à expressão criativa: Espaços dedicados à escrita criativa, desenho e outras formas de expressão artística que promovam o desenvolvimento da linguagem.

7- Inclusão de tecnologia: Integração de tecnologia educacional, como computadores, tablets e softwares educativos, para complementar as atividades de leitura e escrita.

8- Respeito à individualidade: Reconhecimento das diferentes habilidades e interesses dos alunos, proporcionando atividades adaptadas às suas necessidades específicas.

     Um ambiente alfabetizador bem planejado e acolhedor pode fazer toda a diferença no processo de alfabetização e no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos.

     Um grande abraço e até o próximo post!😊

Como Lidar Com As Dificuldades De Aprendizagem Da Criança!

                                                                     

    

Olá! Seja bem-vindo!

 Hoje vou passar para vocês, seis dicas para lidar com as dificuldades de aprendizagem da sua criança:

• Reconheça as dificuldades da criança:

   Qualquer criança pode apresentar uma dificuldade de aprendizagem. 

   Portanto, é importante respeitar as limitações que seu filho demonstrar e manter o olhar atento em seu desenvolvimento escolar.

• Evite brigas:

   Brigar com seu filho por causa do problema tende a fazer com que ele se sinta inseguro, fique com baixa auto estima e tenha aversão pela escola. Com isso, seu desempenho escolar tende a piorar.

• Converse com os professores:

   A escola deve ser aliada do aluno.

  O professor é a pessoa ideal para identificar esse tipo de problema, já que é um profissional capacitado para perceber se o aluno tem dificuldades que merecem uma atenção especial, como problemas de escrita, raciocínio lógico, concentração ou leitura. 

  A instituição pode também indicar algum reforço educativo que seja válido para o aluno. 

 Pode também fazer encaminhamentos para outros profissionais como: neurologistas, psicólogos, fonoaudiólogos, oftalmologistas, neuropsicopedagogos, psicopedagogos e professores de reforço escolar.

• Tenha interesse pelo que a criança estuda:

   Desperte o conhecimento da criança interessando-se pelo que ela está aprendendo e nos momentos de lazer, proporcione vivências relacionadas ao que está sendo trabalhado na escola.

   Se o assunto for a descoberta do Brasil por exemplo, mostre filmes, vídeos, livros e pinturas que retratem esse momento. 

 Além de reforçar o aprendizado, é uma forma de motivá-la a se interessar mais sobre o tema e buscar conhecimento.

   

• Procure uma nova escola se for preciso:

   Cada instituição possui um modelo de ensino e uma determinada metodologia pedagógica.

 Talvez a metodologia utilizada na escola onde seu filho estuda possa ser um entrave em seu desenvolvimento.

 Se você já tiver conversado com os professores e perceber que seu filho não está avançando, pode ser a hora de mudá-lo de escola.

 Procure por uma escola que trabalhe com criatividade, inteligência socioemocional e diversidade, além dos conteúdos cognitivos.

 Os profissionais poderão lidar melhor com as dificuldades da criança, encorajá-la nos estudos, criar diversas atividades lúdicas para ensiná-la e integrá-la aos outros alunos, preocupando-se com a formação integral do aluno.

• Não desista do seu filho:

   Dificuldades de aprendizagem podem ter fundo biológico ou psicológico, portanto, vão além da vontade da criança de estudar. 

    O melhor a fazer é apoiar seu filho e colocá-lo em contato com métodos que possam desenvolver seu raciocínio, buscando não rotular seu filho, mas dando a oportunidade de descobrir o seu potencial.

   Elogie sempre os esforços e o desempenho de seu filho. Estimule-o.

  Ele precisa saber que não está sozinho nesse processo e que pode contar com você!

  Diga sempre: muito bem! Você está cada dia melhor! Continue assim! Você consegue!

   

Será que meu filho tem dificuldades de aprendizagem? (Parte II)

   As dificuldades de aprendizagem podem ser também, transtornos ou distúrbios, ou seja, são as dificuldades de aprendizagem relacionadas à fatores orgânicos, fatores físicos relacionados ao funcionamento e reorganização do sistema nervoso. A criança já nasce com o transtorno. Não tem cura.

    Veja alguns exemplos:

• Dislexia: o problema está ligado ao processamento da informação que é registrada pelo cérebro. É uma incapacidade severa de leitura, uma dificuldade no processo da linguagem que se reflete na leitura, na escrita e na soletração;

• Discalculia: um transtorno de aprendizagem caracterizado por uma inabilidade para a realização de cálculos matemáticos;

• Disortografia: um distúrbio de aprendizagem associado à ortografia das palavras.

• TDAH: caracterizado por frequentes estados de desatenção, impulsividade e geralmente por um excesso de atividade motora (hiperatividade), podendo interferir com a capacidade do indivíduo para a aprendizagem. A criança pode também ter dificuldade para se concentrar mas não ser hiperativa.

• Disgrafia: dificuldade na escrita. Caracterizada por problemas relacionados ao componente grafomotor da escrita (dificuldade motora no traçado das letras): forma das letras, espaço entre as palavras, pressão do traço, com a produção de textos escritos e com a soletração.

• Dislalia: transtorno da articulação de um ou vários fonemas. Pode ser pela ausência ou pela alteração de alguns sons da fala ou pela substituição de uns pelos outros;

• Autismo: as pessoas com autismo costumam ter atrasos linguísticos significativos, desafios sociais e de comunicação e comportamentos e interesses incomuns. Muitas pessoas com  transtorno autista também têm deficiência intelectual;

• Discriminação auditiva: dificuldade para perceber as diferenças entre os sons da fala e para sequenciá-los em palavras escritas. É uma capacidade essencial no que diz respeito ao uso correto da linguagem e à descodificação da leitura. 

   É muito impostante avaliar se algo diferente está acontecendo na rotina da criança, pois fatos que podem passar desapercebidos podem ser a causa de problemas de aprendizagem.

   Professores e pais devem ter um olhar diferenciado, capaz de identificar possíveis problemas que impedem que a criança consiga aprender.