sexta-feira, 16 de maio de 2025

Curso Didática Viva - Aula 1: O Que É Didática?


    Para sabermos o que é a Didática, antes precisamos saber o que é o estudo. 

   O estudo é um processo de aquisição de conhecimento, habilidades ou atitudes por meio da leitura, observação, prática, reflexão ou outras formas de aprendizado. 

   O estudo pode acontecer de formal (como em escolas e universidades) ou informal (como ao ler um livro por interesse pessoal, assistir a vídeos educativos ou resolver problemas por conta própria).

  Mas qual a relação entre o estudo e a didática, você deve estar se perguntando. A relação entre estudo e didática é profunda e complementar. 

  Enquanto o estudo é o processo pelo qual o aluno busca aprender, a didática é o conjunto de métodos e estratégias que orientam como o ensino deve ser organizado para facilitar esse aprendizado. 

  Resumindo: o estudo é o esforço do aluno para aprender e a didática é o esforço do professor para tornar esse aprendizado possível. Assim, a Didática é o campo da pedagogia que estuda os métodos e estratégias de ensino, visando facilitar a aprendizagem.

   Assim, a Didática é o campo da pedagogia que estuda os métodos e estratégias de ensino, visando facilitar a aprendizagem. 

   Podemos dizer que a Didática é o processo pelo qual a aprendizagem ou a aquisição do conhecimento acontece. Veremos agora a concepção de didática clássica e a concepção de didática contemporânea.

  CONCEPÇÕES CLÁSSICAS DA DIDÁTICA: 

 Tradicionalmente, a didática focava na transmissão de conteúdos do professor para o aluno, com ênfase na disciplina e na repetição. Valorizava-se a memorização e a autoridade do professor.

 CONCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA DIDÁTICA: 

 Hoje, a didática é entendida como a mediação entre conhecimento, professor e aluno, focando na construção ativa do saber e na reflexão crítica da prática pedagógica.

 Para o autor Libâneo (1994): A didática é mediadora entre a teoria pedagógica e a prática escolar, orientando o trabalho docente com base em princípios científicos, éticos e sociais.

 Para o autor Piletti (1991): A didática se preocupa em responder à pergunta "como ensinar?", organizando os meios para tornar o ensino mais eficiente e significativo.

 Ou seja, Didática é a forma como o professor vai ensinar, utilizando-se de diversas ferramentas pedagógicas que o auxiliem na construção de um aprendizado realmente significativo.

 Você já deve ter ouvido expressões do tipo: “A didática desse professor é ótima”! O que isso significa?Significa que o professor conseguiu fazer uso de meios eficientes de trabalho, que resultaram na aprendizagem dos seus alunos.

 Na próxima aula veremos COMO ADAPTAR O ENSINO ÀS NECESSIDADES DOS ALUNOS. Abraços e até a próxima!😉



Curso Didática Viva - Transformando O Ensino Em Prática!

 


   No vídeo acima, você vai conhecer o Curso Didática Viva - Transformando O Ensino Em Prática. Vamos iniciar me apresentando a vocês. Sou pedagoga há mais de 20 anos, professora, coordenadora e professora de uma escola que atende crianças do Maternal até o 5 ano do Ensino Fundamental I. Sou pós-graduada em:

  • Psicopedagogia Clínica e Institucional;
  • Neuropsicopedagogia;
  • Alfabetização e Letramento;
  • Psicomotricidade;
  • Educação Especial e Inclusiva;
  • ABA - Análise do Comportamento aplicada ao Autismo.

Para quem é este curso?

  • Professores em formação;
  • Educadores da educação básica;
  • Estudantes de licenciatura;
  • Interessados em práticas pedagógicas e EAD.

objetivos do curso:

O curso didática viva tem como objetivo:

  • Compreender o conceito de didática em suas diferentes concepções.
  • Identificar a função da didática no processo de ensino-aprendizagem.
  • Relacionar didática, pedagogia e currículo.
  • Identificar os elementos fundamentais da prática didática.
  • Compreender o papel do planejamento no ensino.
  • Refletir sobre o uso de métodos, recursos e avaliação de forma integrada.

cronograma do curso:

  • aula 1: O QUE É DIDÁTICA? CONCEPÇÕES CLÁSSICAS E CONTEMPORÂNEAS;

  • aula 2: A FUNÇÃO DA DIDÁTICA NO CONTEXTO EDUCACIONAL;

  • aula 3: DIDÁTICA, PEDAGOGIA E CURRÍCULO;

  • aula 4: PRÁTICA DOCENTE E ELEMENTOS DA DIDÁTICA;.

  • aula 5: AVALIAÇÃO, FORMAÇÃO DOCENTE E DIDÁTICA NA EAD.

  • Duração do Curso: 5 semanas.
   No próximo post, estudaremos a aula 1: O que é Didática? Concepções clássicas e contemporâneas. Abraços e até lá!😉

domingo, 11 de maio de 2025

Seletividade Alimentar Na Escola: O Que Os Professores Precisam Saber

 



   A seletividade alimentar é um comportamento bastante comum entre estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

  No ambiente escolar, esse comportamento pode se manifestar de formas que impactam a rotina do aluno e a dinâmica da sala de aula — especialmente durante lanches, almoços ou atividades pedagógicas que envolvem comida.

  Para professores, entender essa seletividade é fundamental para promover um ambiente mais inclusivo, respeitoso e seguro. 

O que é seletividade alimentar?

   Seletividade alimentar é quando a criança consome apenas um número muito limitado de alimentos, muitas vezes rejeitando outros com base em critérios como textura, cheiro, cor, formato ou temperatura. No caso do autismo, essa seletividade pode ser extrema e persistente, não sendo apenas uma “fase” ou “birra”.

  Estima-se que mais da metade das crianças com TEA apresentam algum grau de seletividade alimentar. Isso significa que, na escola, é possível que o aluno leve todos os dias o mesmo lanche, rejeite alimentos oferecidos pela merenda ou fique visivelmente desconfortável em ambientes onde a comida está presente.

Por que isso acontece?

  1. Sensibilidade sensorial: Muitas crianças autistas são hipersensíveis a estímulos sensoriais. Um cheiro forte ou uma textura "estranha" pode gerar desconforto real, até mesmo repulsa física.

  2. Rigidez nas rotinas: Alunos com TEA costumam ter forte necessidade de previsibilidade. Um lanche que muda repentinamente pode gerar ansiedade ou até crises.

  3. Associação negativa: Experiências ruins com certos alimentos (como engasgos ou náuseas) podem causar rejeições duradouras, mesmo que o alimento pareça “normal” para os outros.

  4. Dificuldades motoras orais: Alguns alunos podem ter problemas de mastigação ou deglutição, o que influencia diretamente suas preferências alimentares.

Como isso afeta o ambiente escolar?

  • Lanches e merenda: A criança pode recusar comer, causar confusão por trazer alimentos muito específicos ou se recusar a sentar com os colegas.

  • Atividades com alimentos: Projetos pedagógicos que envolvem culinária ou experiências sensoriais podem se tornar desafiadores.

  • Integração social: A seletividade pode isolar a criança durante momentos coletivos como festas, piqueniques ou aniversários na escola.

O que professores podem fazer?

  1. Respeite o comportamento alimentar da criança: Evite pressionar o aluno a comer ou experimentar algo que ele rejeita. A pressão pode gerar crises e prejudicar o vínculo com o educador.

  2. Comunique-se com a família: Os responsáveis são os que mais conhecem os hábitos alimentares da criança. Estabeleça uma parceria para entender melhor o que pode ou não ser oferecido.

  3. Evite fazer comparações: Comentários como “veja como seu colega está comendo” podem causar constrangimento e reforçar a sensação de inadequação.

  4. Adapte atividades pedagógicas: Se uma atividade envolve alimentos, pergunte previamente à família se o aluno pode participar. Ofereça alternativas quando necessário.

  5. Promova um ambiente acolhedor: Oriente os colegas a respeitarem as diferenças alimentares do amigo com TEA. Isso fortalece a inclusão e previne bullying.

  6. Tenha empatia e paciência: Entender que a seletividade alimentar faz parte do perfil sensorial e comportamental do autismo ajuda a lidar com mais tranquilidade e sensibilidade.

Conclusão

   Para o professor, compreender a seletividade alimentar de um aluno autista vai muito além da questão nutricional. É um gesto de inclusão, respeito e empatia. 

  Com informação e acolhimento, é possível criar um ambiente onde todos os alunos se sintam seguros e valorizados, independentemente de suas particularidades.

  Espero que tenha gostado do post de hoje. Abraços e até a próxima!😉



segunda-feira, 5 de maio de 2025

"Meu Filho Não Quer Comer! Como Lidar Com A Seletividade Alimentar Infantil.

 


   A seletividade alimentar é uma característica comum entre pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para muitas famílias, as refeições se tornam momentos desafiadores, marcados por recusa de alimentos, preferências extremamente restritas e preocupações com a nutrição da criança.

   Embora seja um comportamento frequentemente observado no autismo, é importante compreender suas causas e buscar formas respeitosas e eficazes de lidar com a situação. E é sobre esse assunto que vamos tratar no post de hoje.

O que é seletividade alimentar?

   Seletividade alimentar é quando a pessoa aceita apenas um número limitado de alimentos, muitas vezes rejeitando grupos inteiros, como frutas, vegetais ou alimentos de determinada textura ou cor. Em crianças com autismo, essa seletividade pode ser ainda mais intensa e duradoura.

   Estudos indicam que entre 50% e 80% das crianças com TEA apresentam algum grau de seletividade alimentar. Essa recusa alimentar vai além de “gosto pessoal” e pode estar ligada a fatores sensoriais, comportamentais ou até experiências negativas anteriores com determinados alimentos.

Causas comuns da seletividade alimentar no autismo

  1. Hipersensibilidade sensorial: Muitas crianças com autismo têm sensibilidade aumentada a estímulos como cheiro, textura, sabor ou até aparência dos alimentos. Um purê com consistência “estranha” ou um cheiro forte pode ser intolerável para elas.

  2. Rigidez comportamental: O TEA está frequentemente associado à rigidez nas rotinas e resistência a mudanças. A alimentação pode ser uma das áreas onde a criança busca previsibilidade, aceitando apenas alimentos que já conhece.

  3. Questões motoras orais: Algumas crianças têm dificuldades na mastigação ou deglutição, o que pode fazer com que evitem alimentos mais difíceis de manipular, como carnes ou vegetais crus.

  4. Experiências negativas anteriores: Um episódio de engasgo ou mal-estar após comer certo alimento pode fazer com que a criança o evite totalmente no futuro.

Impactos da seletividade alimentar

   Além da preocupação com o equilíbrio nutricional, a seletividade alimentar pode afetar a dinâmica familiar. Muitas vezes, os pais precisam preparar refeições separadas, o que exige tempo e energia.

  Além disso, há o aspecto social: aniversários, idas a restaurantes ou refeições em família podem se tornar situações estressantes.

  É importante lembrar que forçar a criança a comer algo que ela rejeita pode piorar a situação, criando uma associação negativa com a comida e aumentando a ansiedade em torno das refeições.

Estratégias para lidar com a seletividade

  1. Respeite o tempo da criança: A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma gradual. Às vezes, só ver o alimento no prato já é um avanço.

  2. Trabalhe com exposições sucessivas: Permitir que a criança interaja com o alimento (toque, cheire, brinque) sem pressão para comer pode aumentar sua familiaridade e reduzir a rejeição.

  3. Aposte na previsibilidade: Manter uma rotina alimentar organizada, com horários e rituais semelhantes, pode dar à criança a segurança de que precisa para explorar novos sabores.

  4. Ofereça o novo junto do familiar: Apresente novos alimentos junto com os que a criança já aceita. Às vezes, ela se sentirá mais confortável para experimentar algo novo se ele estiver ao lado de algo conhecido.

  5. Trabalhe com profissionais especializados: Nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos com experiência em autismo podem oferecer abordagens individualizadas e seguras.

Conclusão

   A seletividade alimentar no autismo não é uma questão de “birra” ou “má educação”, mas um comportamento complexo, muitas vezes ligado a fatores sensoriais e emocionais. 

   Com paciência, empatia e apoio profissional, é possível ampliar o repertório alimentar da criança e tornar as refeições mais tranquilas para toda a família.

   Espero que tenha gostado do post de hoje. Abraços e até a próxima!😉


terça-feira, 22 de abril de 2025

A Magia das Caixas de Papelão: Diversão e Criatividade para as Crianças

 

  

  Em um mundo cada vez mais dominado por brinquedos tecnológicos e telas digitais, as caixas de papelão surgem como uma alternativa simples, acessível e incrivelmente rica em possibilidades para a imaginação infantil. É sobre isso que este post trata.

   Para uma criança, uma simples caixa pode se transformar em praticamente qualquer coisa: um carro de corrida, um castelo encantado, uma nave espacial ou até mesmo uma casa secreta. O que muitos adultos veem como "lixo reciclável", as crianças enxergam como portais para universos inteiros de diversão.

   Uma das formas mais comuns de brincar com caixas de papelão é transformá-las em casinhas. Com uma caixa grande o suficiente, uma criança pode criar sua própria cabana ou casinha, recortando portas e janelas com a ajuda de um adulto. 

   É possível decorá-la com tintas, lápis de cor, adesivos e até tecidos, criando um espaço personalizado onde a criança pode brincar de casinha, ler livros ou simplesmente se esconder por alguns instantes. Para elas, esse cantinho vira um lugar mágico, só delas.

  Outra ideia criativa é transformar as caixas em veículos. Um corte aqui e outro ali, e logo uma caixa vira um carro, um trem ou um foguete. Com pratos de papelão como volantes e tampas de garrafa como botões, a criança pode embarcar em jornadas imaginárias pelo espaço, correr em pistas de corrida ou viajar até lugares distantes.

  Esse tipo de brincadeira estimula a criatividade, a resolução de problemas e ainda pode ser uma atividade em grupo, com outras crianças ou com os pais participando da montagem e da aventura.

  As caixas de papelão também podem ser transformadas em fantasias. Com uma caixa menor, por exemplo, é possível criar uma cabeça de robô ou um capacete de astronauta. Basta usar tesoura, fita adesiva, tinta e um pouco de imaginação.

   As crianças podem criar fantasias completas e encenar peças teatrais, inventar personagens e construir histórias. Isso ajuda a desenvolver habilidades sociais e emocionais, além de promover o trabalho em equipe e a comunicação.

  Além disso, caixas de diferentes tamanhos podem se tornar blocos de construção gigantes. Empilhando, encaixando ou organizando as caixas de diferentes maneiras, as crianças podem construir torres, labirintos ou fortalezas. Essa atividade trabalha noções de equilíbrio, coordenação motora e planejamento espacial, tudo isso enquanto os pequenos se divertem.

  Outra brincadeira simples, mas muito divertida, é transformar a caixa em um túnel ou labirinto. Basta abrir as extremidades e encaixar várias caixas umas nas outras. 

 As crianças adoram rastejar por esses túneis, principalmente quando estão brincando de esconde-esconde ou exploradores. Para torná-lo ainda mais interessante, é possível adicionar luzes de LED, almofadas ou objetos escondidos que elas precisam encontrar durante a brincadeira.



  O mais fascinante é que todas essas atividades não exigem quase nenhum investimento financeiro, apenas um pouco de tempo, criatividade e vontade de brincar. O envolvimento dos pais e responsáveis também faz toda a diferença.

  Participar dessas brincadeiras com as crianças não só fortalece os laços afetivos, mas também incentiva a criatividade e o desenvolvimento saudável.

  Brincar com caixas de papelão é, portanto, muito mais do que uma forma de entretenimento. É uma oportunidade para a criança experimentar, imaginar, construir, errar e tentar de novo. 

  É a chance de transformar o comum em extraordinário, de ver o mundo com os olhos da fantasia e de se divertir de maneira genuína.

  Espero que você tenha gostado do post de hoje. Até breve! 😊📦✨

terça-feira, 15 de abril de 2025

Dicas Para Celebrar A Páscoa Com As Crianças

 


     A Páscoa é um momento especial do ano, repleto de significados — seja do ponto de vista religioso, cultural ou afetivo. Para pais e professores, essa época representa uma oportunidade rica para fortalecer vínculos com as crianças, estimular a criatividade, ensinar valores e criar memórias afetivas. 

    E é sobre esse assunto que vamos tratar no post de hoje.

    A seguir, compartilhamos algumas sugestões de atividades que podem ser feitas tanto em casa quanto na escola, respeitando diferentes realidades e promovendo um ambiente lúdico e educativo.

1. Caça aos Ovos com Propósito

   A tradicional caça aos ovos pode ir além da simples busca por chocolate. Que tal esconder pequenos bilhetes com mensagens de carinho, pistas em forma de charadas ou desafios simples de matemática e leitura?

 Isso ajuda a trabalhar habilidades cognitivas de forma divertida. Para os menores, desenhos de coelhinhos e pegadas espalhadas pela casa ou sala de aula já tornam a brincadeira emocionante.

2. Oficina de Artesanato Temático

   As atividades manuais são excelentes para desenvolver a coordenação motora e a criatividade. Sugira a confecção de cestinhas, cartões de Páscoa, coelhinhos de papel, pintura em ovos de galinha cozidos ou em cascas vazias.

  Use materiais recicláveis como rolinhos de papel, caixas de ovo, potinhos plásticos, entre outros. Além de ser sustentável, é uma forma econômica e divertida de criar.

3. Contação de Histórias e Reflexão sobre Valores

   Aproveite o momento para contar histórias relacionadas à Páscoa, sejam bíblicas ou contos populares que transmitam valores como solidariedade, renovação, partilha e amor ao próximo.

   Depois da história, estimule uma roda de conversa com perguntas como: "O que você aprendeu com essa história?" ou "Como podemos demonstrar amor e cuidado com os outros no nosso dia a dia?"

4. Culinária Afetiva com as Crianças

   Cozinhar com as crianças pode ser uma experiência deliciosa — literalmente! Preparem juntos receitas simples, como cupcakes decorados, biscoitinhos em formato de coelho ou até ovos de chocolate recheados.

    Ao cozinhar, as crianças aprendem medidas, praticam paciência e trabalho em equipe, e desenvolvem autonomia. Incentive também a doação de parte do que foi feito para alguém que precise.

5. Teatro e Apresentações Temáticas

   Montar uma pequena peça teatral com os alunos ou filhos pode ser um momento inesquecível. As crianças podem criar figurinos com materiais simples, escrever falas ou improvisar.

    Isso estimula a expressão verbal, a autoestima e o trabalho coletivo. Pais podem filmar e assistir em família, e professores podem organizar apresentações para outras turmas.

6. Atividades de Escrita e Produção Textual

   Para os que já estão em processo de alfabetização, proponha atividades como escrever uma carta para o Coelhinho da Páscoa, criar um poema ou inventar uma história com personagens típicos da data. Isso pode ser feito de forma lúdica, com desenhos, adesivos e muita imaginação.

7. Gestos de Solidariedade em Família ou na Escola

   A Páscoa também é uma ótima oportunidade para falar sobre empatia. Incentive ações como montar uma cesta para doar a outra família, visitar um abrigo com desenhos feitos pelas crianças ou arrecadar brinquedos e roupas. Ensinar desde cedo sobre o valor de ajudar o próximo é um presente que dura a vida toda.


Conclusão

Mais do que chocolate, a Páscoa pode ser um momento de aprendizado, afeto e alegria compartilhada. Ao criar experiências significativas com as crianças, pais e professores plantam sementes de valores que florescem ao longo de toda a vida.

 Com criatividade e amor, cada atividade pode se transformar em uma lembrança inesquecível.


   Espero que tenha gostado do conteúdo do post de hoje. Abraços e até a próxima!😏

quinta-feira, 3 de abril de 2025

A Importância Da Avaliação Diagnóstica Na Educação Infantil

 


   Hoje discutiremos sobre a avaliação pedagógica diagnóstica na educação infantil, que é uma ferramenta essencial para compreender o desenvolvimento das crianças e para orientar os professores na construção de práticas pedagógicas mais eficazes. 

   Essa avaliação busca identificar as necessidades, dificuldades e potencialidades de cada criança, além de permitir uma intervenção pedagógica mais assertiva e personalizada. 

  Diferente de uma avaliação classificatória ou somativa, que visa medir o desempenho em um determinado conteúdo ou habilidade, a avaliação diagnóstica se concentra no processo de aprendizagem, no entendimento do que a criança já sabe e no que precisa ser desenvolvido.

1. Objetivos da Avaliação Diagnóstica

   O principal objetivo da avaliação diagnóstica é mapear o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e motor da criança. Ela possibilita ao educador uma visão holística de como cada criança se relaciona com o ambiente escolar, com os colegas e com o conteúdo que está sendo trabalhado.

   Além disso, permite identificar potenciais dificuldades ou atrasos no desenvolvimento, facilitando a criação de estratégias pedagógicas que favoreçam a inclusão e o atendimento às necessidades específicas de cada aluno.

   Esse tipo de avaliação é também fundamental para promover uma aprendizagem mais personalizada, ajustando o ritmo e as abordagens pedagógicas de acordo com as características e particularidades de cada criança. A avaliação diagnóstica, portanto, deve ser um processo contínuo, integrado ao cotidiano da escola, e não uma prática isolada ou pontual.

2. Estratégias para Realizar a Avaliação Diagnóstica

   A avaliação diagnóstica na educação infantil deve ser feita de maneira lúdica, já que as crianças nessa fase de desenvolvimento estão em um momento de descoberta do mundo por meio do brincar e da interação com os outros. Algumas estratégias que podem ser adotadas pelos educadores incluem:

  • Observação sistemática: A observação direta do comportamento e das interações das crianças durante atividades lúdicas, jogos, momentos de socialização e trabalhos em grupo é uma das formas mais eficazes de avaliar o desenvolvimento. O educador pode anotar como a criança se comporta em diferentes situações, identificando suas habilidades de comunicação, resolução de problemas, expressão de emoções e interações com os colegas.

  • Entrevistas com os responsáveis: A comunicação com os pais ou responsáveis é uma fonte valiosa de informações sobre o desenvolvimento da criança fora do ambiente escolar. Os relatos sobre comportamentos, habilidades e dificuldades observadas em casa ajudam a formar um quadro mais completo do desenvolvimento infantil.

  • Atividades práticas e jogos: Realizar atividades práticas que envolvam brincadeiras e jogos educativos é uma forma eficaz de avaliar o desenvolvimento motor, cognitivo e social. Durante essas atividades, o educador pode observar a forma como a criança lida com desafios, interage com os outros e se expressa.

  • Registro contínuo: A avaliação diagnóstica não deve ser um momento isolado, mas um processo contínuo ao longo do tempo. O educador pode registrar de forma sistemática as evoluções da criança, suas conquistas e dificuldades. Isso permite um acompanhamento mais detalhado e a criação de estratégias de intervenção mais eficazes.

3. Aspectos a Serem Avaliados

   Na educação infantil, a avaliação diagnóstica abrange diversas áreas do desenvolvimento da criança. Entre os principais aspectos a serem observados, destacam-se:

  • Desenvolvimento cognitivo: Como a criança processa e organiza informações, sua capacidade de resolver problemas, de realizar conexões entre diferentes elementos e de aplicar o que aprendeu a novas situações.

  • Desenvolvimento motor: A coordenação motora grossa (como correr, pular, subir escadas) e a coordenação motora fina (como pegar pequenos objetos, desenhar, recortar) são importantes indicadores do desenvolvimento físico da criança.

  • Desenvolvimento social e emocional: A capacidade da criança de se relacionar com os outros, lidar com frustrações, expressar seus sentimentos, demonstrar empatia e cooperar em atividades coletivas.

  • Desenvolvimento linguístico: A evolução da linguagem oral, vocabulário, capacidade de se comunicar de forma clara, de seguir instruções e de interagir verbalmente com os colegas e educadores.

4. Intervenções Pedagógicas Baseadas na Avaliação Diagnóstica

   Com base nas informações coletadas durante a avaliação diagnóstica, o educador pode planejar intervenções pedagógicas específicas para cada criança.

    Por exemplo, se uma criança apresenta dificuldades na linguagem, o professor pode incluir atividades de estimulação da fala e da escuta, como brincadeiras de imitação, contação de histórias e jogos de palavras. 

   Já no caso de dificuldades motoras, atividades que envolvam movimento e coordenação podem ser introduzidas de forma lúdica.

   Além disso, é importante que o educador se envolva com a família, compartilhando os resultados da avaliação diagnóstica e sugerindo estratégias que possam ser aplicadas em casa para potencializar o desenvolvimento da criança.

   A avaliação pedagógica diagnóstica na educação infantil é um processo contínuo e fundamental para o desenvolvimento das crianças. Ela permite que o educador compreenda as necessidades e potencialidades de cada aluno, oferecendo a base para intervenções pedagógicas eficazes e personalizadas. 

  Ao adotar uma abordagem observacional e lúdica, a avaliação se torna uma ferramenta poderosa que, quando bem aplicada, pode contribuir significativamente para o desenvolvimento integral das crianças, promovendo uma educação mais inclusiva e adaptada às suas necessidades.

   Espero que tenha gostado do post de hoje! Abraços e até a próxima!😉

Férias Escolares: Diversão em Família Sem Gastar Muito

     As tão esperadas férias escolares estão chegando! Para muitas famílias, esse é um momento de alegria e descanso, mas também de preocupa...