sexta-feira, 14 de junho de 2024

Disciplina Positiva: Cuidado Com As Consequências Lógicas

 Disciplina Positiva: Cuidado Com As Consequências Lógicas



   Olá! Seja bem-vindo(a)! No post de hoje estudaremos como Jane Nelsen, autora renomada no campo da educação infantil e criadora do conceito de disciplina positiva, aborda com profundidade a importância de utilizar consequências lógicas como uma ferramenta eficaz para ensinar responsabilidade e promover comportamentos positivos nas crianças.

  No contexto da disciplina positiva, a noção de consequências lógicas desempenha um papel fundamental. 

    Vamos explorar suas perspectivas sobre este tema, juntamente com alguns exemplos práticos.

  Nelsen argumenta que as consequências lógicas são mais eficazes do que punições arbitrárias ou recompensas artificiais, pois estão diretamente relacionadas às ações da criança e são naturalmente conectadas à situação em questão. 

  Em vez de impor castigos severos ou oferecer recompensas externas, os pais são incentivados a permitir que as próprias consequências naturais do comportamento da criança sirvam como uma lição de aprendizado.

   Por exemplo, se uma criança se recusa a arrumar seus brinquedos após brincar, a consequência lógica poderia ser que os brinquedos não estão disponíveis para serem usados novamente até que sejam arrumados. 

 Esta consequência está diretamente relacionada ao comportamento da criança e ensina a responsabilidade de cuidar de seus pertences.

  Outro exemplo seria se uma criança não termina sua tarefa escolar dentro do prazo estabelecido. A consequência lógica poderia ser que ela terá menos tempo para brincar depois, pois precisará usar esse tempo para concluir a tarefa. 

  Novamente, a consequência está diretamente ligada ao comportamento da criança e incentiva a responsabilidade e a autorregulação.

  No entanto, é importante ressaltar que as consequências lógicas devem ser aplicadas de forma consistente, justa e respeitosa. Elas devem ser comunicadas claramente às crianças, para que entendam a relação entre suas ações e as consequências resultantes.

   Além disso, é essencial que os pais forneçam apoio e orientação adequados para ajudar as crianças a aprenderem com suas experiências e a desenvolverem habilidades de autorregulação.

   Um aspecto crucial destacado por Nelsen é que as consequências lógicas devem ser vistas como uma oportunidade de aprendizado, em vez de uma punição. 

   Elas permitem que as crianças experimentem as consequências naturais de suas ações e desenvolvam um senso de responsabilidade e autodisciplina. 

  Ao mesmo tempo, as consequências lógicas ajudam a manter um ambiente familiar baseado no respeito mútuo e na cooperação, onde as crianças são incentivadas a assumir a responsabilidade por suas escolhas e ações.

   Em resumo, Jane Nelsen enfatiza a importância do cuidado com as consequências lógicas na disciplina positiva. 

   Ao utilizar consequências naturalmente relacionadas às ações das crianças, os pais podem promover um ambiente de aprendizado, responsabilidade e respeito mútuo, ajudando seus filhos a desenvolverem habilidades essenciais para a vida.

  No próximo post, estudaremos sobre o olhar que a autora tem sobre a importância de focarmos em soluções. Abraços e até lá!😏


                                                                                                Fonte: Disciplina Positiva - Jane Nelsen. Ed. Manole.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Disciplina Positiva: Um Novo Olhar Sobre Mau Comportamento

 Disciplina Positiva: Um Novo Olhar Sobre Mau Comportamento




    Olá! Seja bem-vindo(a)! Neste post estudaremos sobre o capítulo que ganha destaque no livro "Disciplina Positiva", de Jane Nelsen, que  é "Um Novo Olhar sobre Mau Comportamento", convidando os leitores a repensarem suas percepções sobre as ações consideradas inadequadas pelas crianças.

    Nelsen argumenta que o "mau comportamento" das crianças muitas vezes é uma manifestação de suas necessidades não atendidas ou de suas habilidades ainda em desenvolvimento. 

    Em vez de simplesmente punir ou reprimir esses comportamentos, ela incentiva os pais a adotarem uma abordagem mais empática e proativa, buscando compreender as razões por trás das ações de seus filhos e oferecendo-lhes apoio e orientação adequados.

    Uma das principais mensagens transmitidas por Nelsen neste capítulo é a importância de enxergar o comportamento das crianças como uma forma de comunicação. 

    Em vez de interpretar os acessos de raiva ou as birras como simples atos de desobediência, os pais são encorajados a considerar o que esses comportamentos estão comunicando sobre as necessidades emocionais, físicas ou sociais de seus filhos.

   Além disso, a autora destaca a importância de se concentrar na solução de problemas em vez de simplesmente repreender o comportamento inadequado. 

   Em vez de se concentrarem apenas em corrigir o que está errado, os pais são incentivados a trabalhar em conjunto com seus filhos para identificar maneiras construtivas de lidar com situações desafiadoras e desenvolver habilidades de autorregulação.

  Outro aspecto fundamental abordado por Nelsen é a necessidade de os pais reconhecerem e validarem os sentimentos de seus filhos, mesmo quando seus comportamentos não são ideais. 

  Em vez de desqualificar ou ignorar as emoções das crianças, os pais são incentivados a demonstrar empatia e compreensão, ajudando seus filhos a nomear e expressar suas emoções de maneira saudável.

  Ao adotar uma abordagem baseada na disciplina positiva, os pais podem transformar os momentos de "mau comportamento" em oportunidades de aprendizado e crescimento para toda a família. 

  Em vez de simplesmente punir ou reprimir, eles podem cultivar um ambiente de apoio e colaboração, onde as necessidades de todos os membros da família são reconhecidas e respeitadas.

  Neste capítulo "Um Novo Olhar sobre Mau Comportamento" de Jane Nelsen desafia os leitores a repensarem suas abordagens tradicionais à disciplina infantil, oferecendo uma visão mais compassiva e eficaz para lidar com os desafios do comportamento das crianças. 

   Ao reconhecer e responder às necessidades subjacentes por trás do comportamento de seus filhos, os pais podem promover um ambiente de respeito mútuo, compreensão e crescimento emocional para toda a família.

   No próximo post, estudaremos sobre o olhar que a autora tem sobre o cuidado com as consequências lógicas. Abraços e até lá!😏


                                                                                                Fonte: Disciplina Positiva - Jane Nelsen. Ed. Manole.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Disciplina Positiva: A Importância Da Ordem De Nascimento

 

Disciplina Positiva: A Importância Da Ordem De Nascimento



    Olá! Seja muito bem-vindo(a)! No post de hoje veremos como a autora Jane Nelsen, em sua obra "Disciplina Positiva", explora a temática da importância da ordem de nascimento com profundidade, destacando sua relevância na construção de uma atmosfera familiar saudável e na promoção do bem-estar de todos os membros da família.

     A dinâmica familiar é um universo complexo onde as relações entre irmãos desempenham um papel crucial no desenvolvimento individual de cada membro. A ordem de nascimento, ou seja, a posição que cada filho ocupa na sequência de nascimentos, tem sido objeto de estudo e fascínio ao longo dos anos.

    Nelsen, psicóloga e educadora de renome internacional, oferece uma abordagem inovadora para lidar com os desafios da educação e da disciplina infantil. Em seu livro, ela argumenta que compreender a ordem de nascimento pode lançar luz sobre as dinâmicas familiares e ajudar os pais a adotarem estratégias mais eficazes para criar um ambiente de respeito mútuo e cooperação.

   Um dos pontos centrais abordados pela autora é a influência que a ordem de nascimento exerce sobre a personalidade e o comportamento de cada filho. Por exemplo, os primogênitos tendem a ser mais responsáveis e diligentes, assumindo frequentemente o papel de "modelo" para os irmãos mais novos.

  Por outro lado, os caçulas muitas vezes desenvolvem habilidades sociais excepcionais, aprendendo a negociar e a se adaptar às necessidades do grupo familiar.

  Além disso, Nelsen destaca a importância de reconhecer e valorizar as diferenças individuais entre os filhos, independentemente de sua ordem de nascimento. 

 Cada criança é única, com suas próprias necessidades, interesses e temperamento. Portanto, é fundamental que os pais adotem uma abordagem personalizada ao educar e disciplinar cada filho, levando em consideração suas características individuais.

   Outro aspecto crucial abordado pela autora é a maneira como a ordem de nascimento pode influenciar as relações entre irmãos. Por exemplo, os conflitos entre irmãos podem surgir devido a diferenças de idade, habilidades ou interesses, mas também podem ser exacerbados por questões relacionadas à ordem de nascimento, como competição por atenção dos pais ou disputas de poder.

   No entanto, Nelsen enfatiza que os pais têm o poder de transformar esses conflitos em oportunidades de crescimento e aprendizado para todos os membros da família. 

  Ao adotar uma abordagem baseada na disciplina positiva, os pais podem ensinar seus filhos a resolverem conflitos de forma construtiva, a comunicarem de maneira eficaz suas necessidades e sentimentos, e a colaborarem para alcançarem objetivos comuns.

  Em suma, ao compreender e valorizar as diferenças individuais entre os filhos, os pais podem promover um ambiente de respeito mútuo, cooperação e crescimento pessoal para toda a família.

   No próximo post, estudaremos sobre o olhar que a autora tem sobre o mau comportamento. Abraços e até lá!😏


                                                                                            Fonte: Disciplina Positiva - Jane Nelsen. Ed. Manole.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Disciplina Positiva Na Educação

 


 Disciplina Positiva Na Educação




   Olá! Seja bem-vindo(a)! No post de hoje iniciaremos um estudo detalhado sobre o Livro: Disciplina Positiva - O guia clássico para pais e professores que desejam ajudar as crianças a desenvolver autodisciplina, responsabilidade, cooperação e habilidades para resolver problemas, da autora Jane Nelsen.

   A educação é um campo em constante evolução, onde diferentes abordagens e metodologias buscam proporcionar às crianças e jovens as ferramentas necessárias para crescerem como indivíduos autônomos, responsáveis e empáticos. 

  Uma das perspectivas que tem ganhado destaque nas últimas décadas é a abordagem positiva, que se fundamenta na construção de relacionamentos baseados no respeito mútuo, na comunicação eficaz e no estabelecimento de limites claros, sem o uso de punições ou recompensas.

  Nesse contexto, o livro "Disciplina Positiva", da renomada autora Jane Nelsen, emerge como uma obra fundamental, oferecendo insights valiosos e práticos sobre como aplicar essa abordagem na prática educacional e parental. 

  Publicado pela primeira vez em 1981 e atualizado regularmente desde então, o livro continua relevante e inspirador para educadores, pais e cuidadores em todo o mundo.

   A abordagem positiva proposta por Nelsen parte do pressuposto de que as crianças não nascem com comportamentos inadequados ou desafiadores, mas os desenvolvem como uma forma de lidar com suas necessidades não atendidas e de buscar conexão com os adultos ao seu redor. 

   Assim, em vez de punir ou reprimir esses comportamentos, a disciplina positiva busca compreendê-los, oferecer suporte emocional e ensinar habilidades socioemocionais para lidar com as situações de forma construtiva.

    Um dos pilares fundamentais da disciplina positiva é a ênfase na cooperação e no envolvimento ativo da criança no processo de tomada de decisões e resolução de problemas.

    Ao invés de impor regras de cima para baixo, os adultos são encorajados a envolver as crianças na definição de limites e na busca de soluções para os desafios do dia a dia, promovendo assim um senso de responsabilidade e autonomia desde cedo.

   Outro aspecto crucial da abordagem positiva é a importância da comunicação não violenta e do respeito mútuo nas interações entre adultos e crianças. 

   Isso significa abandonar métodos punitivos como castigos físicos ou verbais, e em vez disso, cultivar um ambiente de diálogo aberto, onde os sentimentos e necessidades de todas as partes envolvidas são reconhecidos e valorizados.

   Além disso, o livro "Disciplina Positiva" oferece uma variedade de ferramentas e estratégias práticas para implementar essa abordagem no dia a dia, desde técnicas de redirecionamento e assertividade até a construção de rotinas e rituais familiares que promovam a cooperação e o senso de pertencimento.

   Em resumo, a abordagem positiva proposta por Jane Nelsen no livro "Disciplina Positiva" representa uma poderosa alternativa aos métodos tradicionais de disciplina, oferecendo uma visão holística e baseada no respeito mútuo sobre como educar crianças responsáveis, resilientes e compassivas. 

   Ao adotar princípios como cooperação, comunicação não violenta e envolvimento ativo das crianças, os educadores e pais podem criar ambientes de aprendizagem e convivência mais saudáveis e harmoniosos, onde todos os membros da família podem crescer e prosperar juntos.


Conceitos Básicos da Disciplina Positiva


   A disciplina positiva, como proposta por Jane Nelsen, baseia-se em uma série de conceitos fundamentais que orientam a forma como os adultos interagem com as crianças e promovem o desenvolvimento de habilidades socioemocionais essenciais. Abaixo, exploraremos alguns desses conceitos-chave:


1. Compreensão da Criança:

   A disciplina positiva parte do pressuposto de que as crianças são seres em desenvolvimento, cujos comportamentos são reflexos de suas necessidades não atendidas e de suas habilidades emocionais ainda em formação.

   Em vez de rotular as crianças como "boas" ou "más", os adultos são encorajados a adotar uma postura empática e compreensiva, buscando entender as causas por trás dos comportamentos desafiadores e ajudando as crianças a desenvolverem habilidades para lidar com suas emoções de forma construtiva.


2. Conexão antes de Correção:

    Um dos princípios fundamentais da disciplina positiva é a importância de construir e manter uma conexão emocional forte com a criança antes de abordar comportamentos inadequados. 

    Isso significa priorizar o estabelecimento de um relacionamento de confiança e respeito mútuo, onde a criança se sinta segura para expressar suas emoções e necessidades sem medo de julgamento ou punição.


3.Ensino e Modelagem de Habilidades:

  Em vez de simplesmente punir ou reprimir os comportamentos indesejados, a disciplina positiva concentra-se em ensinar às crianças as habilidades necessárias para lidar com as situações de forma mais eficaz. 

 Isso inclui ensinar habilidades de comunicação assertiva, resolução de conflitos, autocontrole emocional e empatia, por meio de exemplos práticos e modelagem de comportamentos positivos pelos adultos.


4. Limites e Consequências Lógicas:

  Embora a disciplina positiva evite o uso de punições arbitrárias ou recompensas externas, isso não significa ausência de limites. Pelo contrário, os limites são considerados fundamentais para criar um ambiente seguro e previsível para as crianças. 

  No entanto, em vez de impor limites de cima para baixo, os adultos são encorajados a envolver as crianças na definição de regras e consequências, garantindo que estas sejam justas, consistentes e lógicas em relação ao comportamento em questão.


5.Empoderamento e Autonomia:

  Um dos principais objetivos da disciplina positiva é promover a autonomia e a responsabilidade nas crianças, capacitando-as a tomar decisões conscientes e a assumir as consequências de suas ações.

  Isso é feito através do encorajamento da participação ativa das crianças na resolução de problemas e na definição de regras, bem como pela promoção de uma cultura familiar ou escolar baseada na cooperação e no respeito mútuo.

   Ao incorporar esses conceitos básicos em sua prática educacional ou parental, os adultos podem criar ambientes de aprendizagem e convivência mais saudáveis e harmoniosos, onde as crianças se sintam valorizadas, respeitadas e capazes de alcançar seu pleno potencial. 

  O livro "Disciplina Positiva", de Jane Nelsen, oferece uma riqueza de recursos e estratégias práticas para implementar esses conceitos no dia a dia, transformando a forma como nos relacionamos com as crianças e promovendo um desenvolvimento integral e positivo.

   No próximo post daremos continuidade ao nosso estudo refletindo sobre a importância da ordem de nascimento entre os filhos. Abraços e até lá!😏

                  

                                                                                          Fonte: Disciplina Positiva - Jane Nelsen. Ed. Manole.

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Os Benefícios Educativos Da Massa De Modelar Para As Crianças

 
Os Benefícios Educativos Da Massa De Modelar Para As Crianças



 Olá! Seja bem-vindo(a)! Neste post, exploraremos os diversos benefícios dessa prática e compartilharemos duas receitas simples para criar massinha caseira.

  A massa de modelar é uma ferramenta versátil e acessível que oferece uma variedade de benefícios educativos e terapêuticos para crianças de todas as idades. 

  Desde desenvolver habilidades motoras finas até promover a expressão criativa, trabalhar com massa de modelar é uma atividade enriquecedora que pode ser incorporada tanto em ambientes educacionais quanto em casa.


 Benefícios Educativos


1. Desenvolvimento da Coordenação Motora Fina:

   Trabalhar com massa de modelar envolve o uso das mãos e dos dedos para moldar, amassar e esculpir. Esses movimentos ajudam a fortalecer os músculos das mãos e a aprimorar a destreza manual, preparando as crianças para atividades como escrever, desenhar e amarrar os sapatos.


2. Estímulo à Criatividade e Imaginação:

   A massa de modelar oferece um meio de expressão livre, permitindo que as crianças criem formas, figuras e cenários de acordo com sua imaginação. Esse processo criativo promove a experimentação e o pensamento divergente, essenciais para o desenvolvimento cognitivo.


3. Aprendizado Sensorial:

   Manipular a massa de modelar estimula os sentidos das crianças, proporcionando uma experiência sensorial rica. Elas podem explorar texturas, cores e formas enquanto moldam a massa, o que ajuda a fortalecer as conexões neurais e a aumentar a consciência sensorial.


 4. Promoção da Aprendizagem Hands-On:

   Ao trabalhar com massa de modelar, as crianças estão envolvidas em uma atividade prática e tangível. Isso facilita a compreensão de conceitos abstratos, como formas geométricas, números e letras, através da criação de modelos tridimensionais.


 Benefícios Terapêuticos


1. Redução do Estresse e Ansiedade:

   Manipular massa de modelar pode ter um efeito calmante e terapêutico nas crianças, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade. O ato de amassar e moldar a massa pode ser reconfortante, proporcionando uma maneira eficaz de lidar com emoções difíceis.


2. Estímulo à Comunicação e Interação Social:

   Trabalhar com massa de modelar em grupos pode promover a comunicação e a colaboração entre as crianças. Elas podem compartilhar ideias, colaborar em projetos e praticar habilidades sociais, como compartilhar e resolver conflitos.


3. Foco e Atenção:

   A atividade de modelagem requer concentração e foco, o que pode ajudar as crianças a desenvolver habilidades de atenção e persistência. Esse tipo de atividade sensorial pode ser especialmente benéfico para crianças com dificuldades de concentração ou hiperatividade.




Receitas de Massinha Caseira


 Massinha de Modelar Tradicional:


Ingredientes:

- 2 xícaras de farinha de trigo

- 1 xícara de sal

- 1 colher de sopa de óleo vegetal

- 1 xícara de água

- Corante alimentar (opcional)

- Essência de baunilha (opcional, para aroma agradável)


Instruções:

1. Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo e o sal.

2. Adicione o óleo vegetal e a água, e mexa bem até formar uma massa homogênea.

3. Se desejar, adicione corante alimentar e essência de baunilha e misture até obter a cor e o aroma desejados.

4. Amasse a massa em uma superfície limpa por alguns minutos para garantir uma textura suave e maleável.


 Massinha de Modelar de Amido de Milho:


Ingredientes:

- 1 xícara de amido de milho (maisena)

- 2 xícaras de bicarbonato de sódio

- 1 xícara de água

- Corante alimentar (opcional)

- Essência de lavanda (opcional, para efeito relaxante)


Instruções:

1. Em uma panela, misture o amido de milho e o bicarbonato de sódio.

2. Adicione a água e mexa bem até obter uma mistura homogênea.

3. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até que a mistura engrosse e se transforme em uma massa semelhante à consistência da massa de modelar.

4. Retire do fogo e deixe esfriar antes de adicionar corante alimentar e essência, se desejar.

5. Amasse a massa em uma superfície limpa até que fique macia e maleável.


   Em resumo, trabalhar com massa de modelar é uma atividade que oferece uma ampla gama de benefícios educativos, terapêuticos e sensoriais para crianças. 

   Além disso, a criação de massinha caseira é uma maneira acessível e divertida de envolver as crianças em atividades criativas e práticas. Experimente fazer essas receitas em casa e desfrute dos muitos benefícios que a massa de modelar pode proporcionar!

  Abraços e até o próximo post!😏

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Atividades Para Trabalhar A Coordenação Motora Prontas Para Imprimir

 Atividades Para Trabalhar A Coordenação Motora Prontas Para Imprimir









ATIVIDADES PARA TRABALHAR A COORDENAÇÃO MOTORA PRONTAS PARA IMPRIMIR!

LINK DISPONÍVEL:

 https://drive.google.com/file/d/1XgsHq1sI05hiHmFeD36S0511fnL0FaaC/view?usp=sharing


   Nos primeiros anos de vida, o desenvolvimento do progresso motor é crucial para o crescimento físico e cognitivo das crianças. 

   Atividades que estimulam e desafiam a progressão motora podem ter um impacto significativo no desenvolvimento global da criança. 

   Neste post, exploraremos os benefícios de se trabalhar com atividades de coordenação motora com crianças pequenas, destacando como essas atividades promovem o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional das crianças em suas fases iniciais.

Desenvolvimento Motor:

   Uma das áreas mais óbvias de benefício das atividades de progressão motora para crianças pequenas é o desenvolvimento motor. Desde a infância, os movimentos coordenados são essenciais para habilidades básicas, como engatinhar, andar e manipular objetos.

 Ao participar de atividades que desafiam sua coordenação motora, as crianças desenvolvem habilidades motoras finas e grossas, melhorando sua capacidade de controlar e coordenar os movimentos do corpo.

Estimulação Cognitiva:

   Além do desenvolvimento motor, as atividades de desenvolvimento motor também estimulam o desenvolvimento cognitivo das crianças pequenas.

    Ao realizar movimentos coordenados, como empilhar blocos, encaixar peças ou desenhar, as crianças estão praticando habilidades como percepção visual, raciocínio espacial e resolução de problemas.

 Essas atividades ajudam a fortalecer as conexões neurais no cérebro, promovendo um desenvolvimento cognitivo saudável para a aprendizagem.

Desenvolvimento da Autoconfiança:

   Participar de atividades de coordenação motora pode ajudar a construir a autoconfiança das crianças pequenas. 

  Conforme elas dominam novas habilidades motoras e alcançam marcos importantes, como amarrar os sapatos ou desenhar uma figura reconhecível, sua autoestima aumenta. 

  Esses sucessos prometem às crianças um sentimento de realização e competência, incentivando-as a buscar novos desafios e persistir diante de dificuldades.

Promoção da Socialização:

   Atividades de cooperação motora frequentemente envolvem interação com outras crianças, o que pode promover a socialização e o desenvolvimento de habilidades sociais. 

   Ao participar de jogos de grupo ou atividades em equipe, as crianças aprendem a compartilhar, cooperar e comunicar-se efetivamente com os outros. Essas interações sociais são fundamentais para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis ​​e habilidades interpessoais.

Preparação para o Aprendizado Acadêmico:

   O desenvolvimento do progresso motor durante os primeiros anos de vida também prepara as crianças para o aprendizado acadêmico futuro. Habilidades motoras sólidas são essenciais para o sucesso nas atividades escolares, como escrever, desenhar, recortar e colar. 

  Ao trabalhar com atividades de coordenação motora desde cedo, as crianças desenvolvem uma base sólida para o aprendizado acadêmico, facilitando sua transição para a escola.

 Em conclusão, as atividades de coordenação motora oferecem uma série de benefícios importantes para crianças pequenas. 

 Desde o desenvolvimento motor e cognitivo até o fortalecimento da autoconfiança e das habilidades sociais, essas atividades desempenham um papel crucial no crescimento e desenvolvimento das crianças durante os primeiros anos de vida. 

 Portanto, é fundamental proporcionar às crianças oportunidades regulares de participação em atividades que desafiem e estimulem sua coordenação motora, promovendo um desenvolvimento saudável e equilibrado em todas as áreas de suas vidas.

   Dicas de uso do material disponibilizado. Você pode:

- Imprimir e distribuir as fichas para as crianças cubrirem os traçados com lápis de escrever.

- Imprimir e distribuir para as crianças as fichas para que elas possam recortar com a tesoura.

- Imprimir, plastificar o material para maior durabilidades e distribuir para as crianças cubrirem os traçados com canetinhas coloridas.

 Gostou das dicas? Espero que sim. Abraços e até a próxima!😏

sábado, 1 de junho de 2024

Desenvolvimento Humano Segundo Henry Wallon

 Desenvolvimento Humano Segundo Henry Wallon




   Olá! Seja bem-vindo(a)! Neste post nós vamos fazer um estudo sobre as contribuições de Henry Wallon, em relação ao desenvolvimento humano.

  Wallon nasceu em 1879 na França, Europa. Foi psicólogo e médico, trabalhando com pessoas sobreviventes da Primeira e Segunda Guerra Mundial. Em suas pesquisas, buscava compreender a base orgânica e cerebral das funções psíquicas que investigava.

   O autor tinha interesse em saber onde se localizava na mente humana, o cérebro, funções tais como a memória, a afetividade e o comportamento social.

   A partir das ideias formadas por Wallon, podemos entender que, na base orgânica do corpo humano, o Sistema Nervoso, as conexões cerebrais modificam-se à medida que o ser humano relaciona-se socialmente.

   Por exemplo, as regiões do cérebro do bebê se ampliam e mudam suas funções de acordo com as interações sociais nas quais o bebê está envolvido (conversa da mãe com ele, colo dos adultos, por ver e escutar outras pessoas, etc.).

   Por conta disso, Wallon afirmava que o ser humano é organicamente social. Cada sujeito humano se torna o que é, constitui sua identidade e seu conhecimento, nos relacionamentos sociais.

   Somos sujeito a partir do outro, pela mediação do outro, ou seja, a partir da linguagem, que se coloca entre nós e o mundo, para organizar a nossa relação com ele. Nesse ponto, as ideias de Wallon se aproximam muito das ideias de Vygotsky.

  Wallon propôs três centros que se entrelaçavam diferentemente ao longo do desenvolvimento da criança: a afetividade, a motricidade e a cognição.

   Num período inicial do desenvolvimento no recém-nascido, predomina a afetividade (a inteligência ou cognição não se separa da afetividade). É o período denominado por ele como impulsivo-emocional (até 2 anos).

   Ao longo desse período, os movimentos tornam-se comunicativos, pois, nas relações, o bebê passa a expressar-se para obeter respostas e contatos dos adultos. 

 Para os bebês, as primeiras manifestações, centradas nele mesmo, ao serem interpretadas e respondidas, vão se tornando manifestações comunicativas, relacionais. 

  De qualquer forma, neste momento a orientação do bebê é interna, voltada para o eu corporal, sendo pouco afetada pelos objetos do mundo físico e pelos contatos humanos.

   Portanto, a afetividade, isto é, a possibilidade de afetar e ser afetado nas relações, predomina nesse momento. Nesse processo, Wallon reconhece algo como um "diálogo tônico", ou seja, uma espécie de conversa entre o bebê e o adulto por intermédio não só das palavras, mas do tônus corporal, da expressão facial, dos gestos, do contato físico.

   É na relação com a fala e movimentos dos adultos que a criança vai entendendo quem é ela e quem o outro é. O processo de imitação tem um papel importante nesse momento.

   Quando faz algo igual a alguém, quando busca imitar uma palavra dita pela mãe, ou imita o jeito de alguém, a criança ganha novos movimentos e vai inserindo em seu repertório a possibilidade simbólica, ou seja, a capacidade de representar ações e objetos ausentes do seu campo perceptivo, da sua visão presente.


   Conforme os movimentos se expandem e desenvolve-se o pegar, o andar e o deslocar-se no espaço, também aparecem os movimentos simbólicos. Trata-se do que Wallon denomina primeiros ideomovimentos, caractterísticos do período sensório-motor projetivo (entre 2 e 4 anos).

   Wallon propõe que o ato motor, o deslocamento do corpo no espaço com cada vez mais desenvoltura e segurança, gera o ato mental. As primeiras ideias mentais das crianças nascem em seus movimentos.

   Ao observarmos crianças pequenas (de 3 anos, por exemplo) brincando, é comum percebermos que dos gestos brotam palavras e significados. Também, quando desenham, só conseguem dizer o que fizeram depois que terminam e não antes. 

 Nesse período, aos poucos, a intensa motricidade vai sendo inibida pelo ato mental, pelo funcionamento cognitivo. Na verdade, o ato interioriza-se, desloca-se de fora, do motor, ligado aos obejtos físicos, para o mental, ligado à atividade interna da criança. 

   É importante ressaltar que o ato mental inibe o motor, mas não deixa de ser atividade corpórea. Começa a haver uma economia no movimento quando o pensamento ganha um lugar maior, à medida que a criança mexe menos músculos para realizar tarefas.

   No entanto, Wallon reconhece nas atividades de pensamento o que ele chama de função tônica do movimento, ou seja, uma motricidade expressiva. 

   Então, há dois tipos de atividade corpórea: a cinética, responsável pelo movimento, deslocamento, mudança de posição e a atividade tônica, presente na mobilidade e responsável pela expressividade.

   Para Wallon, pensamos com o corpo em sentido duplo: com o cérebro e com os músculos que estão em franca atividade tônica, enquanto nosso corpo está visualmente parado.

   De acordo com o autor, por volta dos 4 anos, surge na criança o período personalista. Esse momento caracteriza-se por um intenso negativismo da criança. É como se ela tivesse como resposta para tudo o não e a rebeldia.

   Na verdade, quando diz tantos nãos, a criança está afirmando o que quer ou quem ela é. É como se, pela expulsão do que há de alheio dentro de si, a criança pudesse construir o seu eu. 

   A percepção de si, de seus movimentos e conquistas da etapa anterior, dão lugar a uma consciência de si cada vez maior por parte da criança e uma independência que se fortalece. Faz parte desse momento, também, algo que parece oposto ao negativismo, complementa-o com a imitação.

   Na verdade, a criança também busca nessa etapa, a admiração do adulto que se relaciona com ela, no sentido de fortalecer o seu eu ainda em construção.

   Por fim, Wallon descreve o último período como período categorial (a partir dos 7 anos). Nesta fase, o domínio cognitivo oferece as bases para que se desenvolvam as ações mentais de explicar, definir e diferir objetivamente o mundo. 

   Tendo já uma diferenciação interna constituída, a criança se volta para o mundo a fim de compreendê-lo, explicá-lo e conquistá-lo.

   Até o próximo post. Abraços!😏


                                                                              Fonte: Coleção Proinfantil. Módulo II. Unidade 2. Livro de Estudo - Vol. 2. MEC.

Atividades Para Fazer Com As Crianças Durante As Férias

  Atividades Para Fazer Com As Crianças Durante As Férias    Olá! Seja bem-vindo(a)!    As férias escolares são um período de oportunidades ...