sábado, 21 de janeiro de 2023

A Escrita - Além Da Incoordenação Manual E Da Falta De Locomoção

    A Escrita - Além Da Incoordenação Manual E Da Falta De Locomoção


   Olá! Seja muito bem vindo(a)! No post de hoje veremos como se dá a escrita do aluno com deficiência motora. Boa leitura!

    O aluno com deficiência motora apresenta a coordenação manual e a locomoção impedidas, não vivenciam o brincar de escrever que é tão importante. As situações cotidianas de interação com a leitura e a escrita também precisarão ser garantidas para esses alunos que fazem uso de cadeira de rodas ou que apresentem distúrbios de coordenação manual. Assim, se a criança com deficiência não chega até o objeto de escrita, esse objeto vai precisar chegar até suas mãos. Mas como fazer isso?

    Essa aprendizagem pode ser garantida, sobretudo porque a aprendizagem da leitura e da escrita é conceitual e não mecânica. Muitas alternativas de adaptação podem ser construídas para promover acessibilidade ao aluno.

     As pranchas de letras são indicadas para o aluno que escolhe, letra a letra, enquanto um colega ou o professor registra a produção textual. Quando o aluno não consegue apontar a letra, alguém faz uma varredura, apontando as letras, até que ele emita um som, pisque o olho ou faça qualquer sinal previamente estabelecido entre os parceiros comunicativos.

     Há muitas maneiras de se escrever: se não for possível manejar um lápis, então, se propõe uso de outro instrumento, como de letras em emborrachado ou em madeira; teclado comum ou adaptado; ou mesmo um escriba que anote letras indicadas em uma prancha.


Como fica o acesso à leitura?

     A leitura pode ser facilitada, pois o único impedimento refere-se a alterações de movimentos e a utilização da CAS pode ser suficiente para o sucesso na leitura. A dificuldade de leitura pode ser encontrar apenas no formato de apresentação do texto. As pranchas podem ser construídas com objetos diversos e distintos, como pranchas de escolhas, dentre outros conteúdos curriculares, como as pranchas a seguir:





CARTÕES DE COMUNICAÇÃO



CARTÕES DE COMUNICAÇÃO




PRANCHA DE COMUNICAÇÃO COM SÍMBOLOS, FOTOS OU FIGURAS





                                                     PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALFABÉTICA 


fonte imagens: https://www.assistiva.com.br/ca.html


     No próximo post veremos como é possível alfabetizar um aluno com defociência motora. Até lá!😉


fonte: Caderno De Educação Especial

A Alfabetização De Crianças Com Deficiência: Uma Proposta Inclusiva - MEC.


     

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Como acontece a alfabetização do aluno com paralisia cerebral

       Como acontece a alfabetização do aluno com paralisia cerebral


     Olá! Seja muito bem vindo(a)! No post de hoje, daremos início ao estudo relacionado à alfabetização da pessoa com deficiência motora, em especial, à alfabetização do aluno com paralisia cerebral, por ser uma das principais causas de deficiência motora presente em nossas escolas.

     De acordo com Cavalcante, a deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu acesso a todos os espaços, serviços e instituições. 

   Clinicamente, a paralisia cerebral é definida como uma desordem do movimento e da postura em decorrência de uma lesão, não progressiva, do cérebro ainda em desenvolvimento.

  Esta deficiência motora central pode estar associada à deficiência intelectual, o que nesse caso caracteriza deficiência múltipla.

   Os recursos de tecnologia assistiva utilizados na prática pedagógica dependerão das funcionabilidades de cada estudante e de suas necessidades educacionais específicas. Exemplos de recursos de tecnologia assistiva usados para promover acessibilidade: um lápis engrossado, para facilitar a escrita, ou de recursos de alta tecnologia, como o uso de computadores com sistemas de comunicação alternativa.

   É importante lembrar que nem sempre a falta de recursos de acessibildade está relacionada à questão financeiramente, pois o professor pode utilizar recursos simples e assim, conseguir a garantia de acesso do aluno na aprendizagem.

   Assim, é fundamental que o professor identifique as peculariedades educacionais de cada aluno, para que assim, possa escolher acertivamente quais estratégias e quais recursos pedagógicos serão utilizados, pois a acessibilidade nem sempre depende de alta tecnologia assistiva. A Tecnologia Assistiva é a área de conhecimento e de atuação que desenvolve serviços, recursos e estratégias que auxiliam na promoção de acessibilidade às pessoas com deficiência, já que o professor pode utilizar de sua criatividade para realizar.

   Muitas vezes, a pessoa com deficiência motora, é discriminada e excluída do ambiente educacional, pois a grande maioria dos professores (não todos), acaba acreditando que não existe possibilidade de aprendizagem para esse alunado, pois também acreditam que além da deficiência motora, esses alunos têm também, deficiência intelectual, o que não é verdade para todos os casos.

   Esse quadro tende a piorar quando a deficiência motora acomete consideravelmente a fala e assim, impede o uso da comunicação oral de forma fluente.

   Um dos principais recursos de tecnologia assistiva que pode romper as barreiras da comunicação no ambiente escolar, é a Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS). A CAS contempla  os recursos e estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil compreensão ou inexistente, como as pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis.

  Prevê ainda, estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico: livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados e facilitadores de escrita, no caso de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos, como mouse, teclado, acionadores especiais.

   Agora que temos um entendimento melhor do que é a deficiência motora (relacionada à paralisia cerebral) e como a aprendizagem ocorre no ambiente escolar, veremos no próximo post, como acontece  realmente o processo de alfabetização e letramento neste contexto. 

     Até lá!😏


fonte: Caderno De Educação Especial

A Alfabetização De Crianças Com Deficiência: Uma Proposta Inclusiva - MEC.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Material Pedagógico Para Alunos Com Autismo

   Material Pedagógico Para Alunos Com Autismo


       Olá! Seja muito bem vindo(a)! Hoje veremos que o  material pedagógico para crianças com autismo, pode ser feito até mesmo a partir de sucata, mas deve atender a uma série de importantes requisitos:

  • os materiais devem ser prioritariamente concretos. É muito difícil para a maioria desses alunos trabalharem com lápis, papel, cola e materiais desse tipo. A tendência é rasgar o papel, quebrar o lápis e comer a cola;
  • em casos muito especiais, o material deve ser sempre apresentado ao aluno em cima de uma mesa;
  • com o tempo, a maioria dos alunos vai poder trabalhar com lápis e papel, sempre iniciando o trabalho com esse tipo de material em situação individual de aprendizado;
  • ao manusear o material, é importante fazer com que o aluno posicione as mãos de forma correta. Evite apoiar o material do aluno com sua mão. Apoie suavemente a mão dele para que aprenda a usar as duas mãos em colaboração uma com a outra;
  • o material não pode ser nem pequeno demais nem muito grande;
  • os materiais de uma determinada atividade devem ser apresentados de forma organizada e acondicionados em recepientes especiais (se você tiver poucos recursos, utilize caixas de sapato);
  • a atividade deve ser apresentada com um recipiente para cada diferente tipo de material e outro para que o aluno coloque a atividade depois de pronta. Por exemplo, se a atividade consistir em tampar uma caneta, ela deve ser apresentada com três recipientes: um para as canetas, outro para as tampas e outro, onde já deve haver uma caneta tampada, para que ele coloque a caneta depois que a tampar;
  • os materiais de determinada atividade devem ter algum recurso de fixação entre si como encaixes, envelopes onde deverão ser colocados de maneira a atividade devem ser colocados de maneira a permanecerem lá dentro sem cair, clipes, velcro etc., e uma vez terminada a atividade, os materiais devem permanecer fixos. A atividade não deve desmontar-se facilmente e a criança nunca deve desfazer o que acabou de fazer.

                                                                                                                (Imagens: Pinterest)


       No próximo post, vamos estudar sobre a alfabetização da pessoa com deficiência motora. Abraços e até lá!😏


                                                                                                   Fonte: Saberes e práticas da inclusão - MEC.



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