terça-feira, 30 de agosto de 2022

Adaptações de Pequeno e Grande Porte

 Adaptações de Pequeno  e  Grande Porte



  • Olá! Seja vem vindo!😏


     No Post de hoje, veremos do que se tratam as Adaptações de Pequeno Porte e as Adaptações de Grande Porte.

     Para Rodrigues (2021), um dos grandes desafios da inclusão é conscientizar as pessoas de que é direito de toda criança ter acesso a atividades e conteúdos adaptados às suas condições físicas e cognitivas.

     O autor afirma ainda, que toda atividade é adaptável e as adaptações devem ser feitas mediante a necessidade de cada pessoa.

     Esse planejamento deverá considerar a diversidade, estando sempre com um olhar voltado às características individuais do aluno, que envolvem:

  • A organização do espaço físico e da sala de aula;
  • A seleção, adaptação e utilização de equipamentos e mobiliários;
  • Planejamento das estratégias de ensino;
  • Pluralidade metodológica para o ensino e para a avaliação;
  • Flexibilidade da temporalidade.
     É importante ressaltar que essas características englobam dois tipos de adaptação: Adaptações de Pequeno Porte e Adaptações de Grande Porte. Se diferenciam principalmente no que se refere à instância que por elas é responsável.

     Ao professor, cabe a responsabilidade da implementação das Adaptações de Pequeno Porte, já as Adaptações de Grande Porte, devem ser implementadas pelas instâncias político-administrativas superiores (direção e gestão escolar) e devem:

- ser precedidas de uma criteriosa avaliação do aluno, levando em consideração sua competência acadêmica;

- analisar o contexto escolar e familiar do aluno, buscando assim, os elementos adaptativos necessários para o seu desenvolvimento;

- contar com a participação de uma equipe de apoio multiprofissional no processo de estudo de cada caso;

- ser registradas documentalmente, integrando o acervo de informações do aluno;

- evitar que as programações individuais tragam prejuízo ao aluno no que tange ao seu desempenho, promoção escolar e socialização.

     Em síntese, sejam elas de qual natureza forem, as adaptações deverão ser implementadas, de forma a garantir ao aluno as condições que lhes são necessárias para acessar o conhecimento disponível como qualquer um de seus colegas.

(...) Haverá alunos que necessitarão de Adaptações de Grande Porte em algumas áreas, e nelas não necessitarão das de Pequeno Porte. Da mesma forma, haverá alunos que não necessitarão de Adaptações de Grande Porte, mas que, para usufruir os benefícios da escolaridade, necessitarão de Adaptações de Pequeno Porte em algumas, ou mesmo em todas as categorias (MEC, 2000, p. 10)

 


     Fazer ajustes na utilização do espaço é uma das primeiras responsabilidades do professor, a fim de que garanta o acesso de todos os seus alunos ao conhecimento.

     Esses ajustes são importantes para permitir que os alunos com dificuldades de aprendizagem, para se locomover ou com baixa visão por exemplo, possam se movimentar sem maiores riscos pela sala de aula.

     Além dessas adaptações de acesso mais comuns, existem outras mais específicas para atender as necessidades especiais comum em alunos:

- com deficiência visual;

- com deficiência auditiva;

- com deficiência mental;

- com deficiência física;

- com altas habilidades (superdotação).

     Cabe ao professor promover os ajustes necessários de modo a atender as necessidades especiais de alunos com deficiência em cada uma das características apresentadas acima. Para isso, ele pode contar com:

  • ADAPTAÇÃO DE OBJETIVOS:
   Estas adaptações se referem a ajustes que o professor pode fazer em relação aos objetivos que contemplam seu plano de ensino, adequando-os às características e condições do aluno com necessidades educacionais especiais.

  O professor pode priorizar determinados objetivos para um aluno, numa escala de prioridade estabelecida a partir da análise do conhecimento já aprendido pelo aluno e do grau de importância do referido objetivo para o seu desenvolvimento e a aprendizagem significativa do aluno.

   Ou seja, a aprendizagem precisa ter significado para o aluno, fazer sentido. O professor precisa encontrar a forma de ensinar adequada para atender às características desse aluno.

     O professor poderá contar também, com a ADAPTAÇÃO DE CONTEÚDOS que podem ser a priorização de tipos de conteúdos, a reformulação da sequência de conteúdos ou ainda, a eliminação de conteúdos secundários, sendo sempre de sua competência decidir, sempre em função das necessidades especiais presentes.

     O professor poderá contar também, com a possiblidade de ADAPTAÇÕES DO MÉTODO DE ENSINO E DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA. 

     É fundamental que o professor adapte o método de ensino às necessidades e realidade de cada aluno, através de estratégias que melhor respondam às características e às necessidades peculiares de cada aluno.

     Para responder de forma efetiva às necessidades educacionais especiais dos alunos, é preciso que o professor modifique seus procedimentos de ensino, ora introduzindo atividades alternativas às planejadas, como introduzindo atividades complementares, ou seja, realizando ajustes ao seu planejamento quando for necessário.

     É preciso que o professor faça uso de atividades que impliquem em diferentes graus de dificuldade, permitindo assim, diferentes possibilidades de execução e de expressão para alunos com diferentes níveis de conhecimento e desenvolvimento.

     Outra adaptação no método de ensino é a MODIFICAÇÃO DO NÍVEL DE COMPLEXIDADE DAS ATIVIDADES, em que o professor pode tanto eliminar componentes da cadeia que forma a atividade, como dar nova sequência à tarefa, dividindo a cadeia em partes menores e com menor dificuldade entre um e outro.
     
   Uma outra categoria de adaptação no método de ensino encontra-se representada pela ADAPTAÇÃO DE MATERIAIS UTILIZADOS através de vários recursos e materiais utilizados para atender às necessidades especiais de vários tipos de deficiência.

    Além disso, o professor poderá fazer modificações na seleção de materiais planejados inicialmente.

   Lembrando sempre que o ajuste de suas ações pedagógicas deve estar sempre relacionado ao processo de aprendizado do aluno.

   O último tipo de adaptação sugerida é a ADAPTAÇÃO NA TEMPORALIDADE do processo de ensino e aprendizagem, tanto aumentando como diminuindo o tempo previsto para que o professor alcance os objetivos estabelecidos  para seus alunos.

     Ela constitui ajustes no tempo de permanência de um aluno em uma determinada série / turma (desde que não se distancie do critério de respeito à faixa etária do aluno), além de constituir ajustes na trajetória de um aluno de uma série para outra, ainda que não esteja esgotado o plano de ensino da classe anterior.

  Por fim, alunos com necessidades educacionais especiais devem ter um PLANO INDIVIDUALIZADO DE ENSINO (PDI ESCOLAR), quando necessário.

     Esse plano é fundamental para nortear as ações de ensino do professor e das atividades escolares do aluno. O plano deve ser seguido independentemente da série em que o aluno se encontre, pois o critério de inserção do aluno na sala de aula regular é a faixa etária do grupo.

     Para saber mais sobre o PDI Escolar, é só ler sobre o assunto em outro post aqui do blogue. Abraços e até a próxima!😉

     
     


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Adaptações Curriculares - O Que É Isso?

 Adaptações Curriculares - O Que É Isso?



      Olá! Seja bem vindo!

    A educação regular é um direito de todos os indivíduos com algum tipo de deficiência. Precisamos nos lembrar que a inclusão já faz parte do sistema educacional do nosso país, com apoio de leis e todo aparato legal.

    Mas sua efetivação, entretanto, depende em muito, dos profissionais da educação, que muitas vezes não possuem a habilitação necessária ou atuam em escolas que não possuem recursos pedagógicos esperados para uma ação realmente inclusiva.

     Apesar das leis existentes, diversas vezes as práticas inclusivas não condizem em nada com a teoria, deixando a desejar a todos os envolvidos no processo de inclusão: pais de alunos com necessidades educacionais especiais, alunos, professores e gestores.

   Neste contexto, a inclusão é um desafio enfrentado pela escola comum, que precisa aprimorar suas práticas a fim de atender às diferentes demandas que envolvem a educação, de modo que todos os alunos aprendam juntos, compartilhando os mesmos espaços e experiências.

     As deficiências dos alunos devem ser consideradas como condições que a escola precisa atender. 

 O processo de inclusão exige que a escola ofereça novos recursos de ensino, aprendizagem e mudanças significativas em relação às atitudes dos professores e das escolas, tendo um olhar direcionado a uma educação verdadeiramente interessada em atender às necessidades de todos os alunos.

   Cabe ao professor ensinar na diversidade, buscar vencer os desafios com competência e sempre participar de cursos de formação continuada e contar com o apoio da instituição escolar, recebendo a ajuda necessária e os recursos materais que forem utilizados a fim de garantir uma educação de qualidade a esses alunos que também têm o direito de aprender.

     Segundo Siécola (2017), a inclusão de alunos com deficiência na escola regular deve contar com o apoio do atendimento educacional especializado quando houver necessidade e de adaptações e ajustes realizados de forma a atender as necessidades educacionais desses alunos.

     O AEE (Atendimento Educacional Especializado) é um serviço prestado pela educação especial, realizado no período contrário ao frequentado pelo aluno (sempre que possível) e sua oferta é obrigatória a todos os alunos público-alvo da educação especial.

     Os alunos público-alvo da educação especial são aqueles com Deficiência Intelectual ou Física, Transtorno Global do Desenvolvimento, TEA (Autismo) ou Altas habilidades/ Superdotação (BRASIL, 2008).

     Para atuar na educação especial, o professor que atua neste tipo de atendimento, deve ter formação específica na área. Esse atendimento é definido pela Política de Educação Especial como:

(...) tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p. 10).

      Pode-se observar na citação acima, que o AEE é um atendimento com caráter complementar ou suplementar ao ensino regular, onde o profissional atua como um agente direto e colaborativo com o espaço escolar, pensando, dialogando e propondo ações que precisam ser criadas ou ampliadas na direção da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

     Siécola (2017) afirma que essa atuação do professor especialista não pode ser uma ação isolada. É importante que exista uma troca de conhecimentos e experiências entre o professor do AEE e o professor da sala regular.

     A prática pedagógica e as ações do professor do AEE são favorecidas pelo olhar de um especialista, mas sempre compartilhadas por todos os professores, priorizando o conhecimento sobre como os processos de aprendizagem e desenvolvimento do aluno acontecem, sobre como ele pode avançar nos estudos e não sobre a deficiência ou diagnóstico em si.

     É importante que se mantenha o foco nos diferentes tratamentos destinados às crianças com alguma deficiência e não apenas no laudo ou diagnóstico. 




     Para Rodrigues (2021), um dos grandes desafios da inclusão é conscientizar as pessoas de que é direito de toda a criança ter acesso a atividades e conteúdos adaptados às suas condições físicas e cognitivas.

    Lembre-se que toda atividade é adaptável e as adaptações devem ser feitas mediante a necessidade de cada pessoa.

   Esse planejamento deverá considerar a diversidade estando sempre com um olhar voltado às características individuais do aluno que envolvem:

- A organização do espaço físico e da sala de aula;

- A seleção, adaptação e utilização de equipamentos e mobiliários;

- Planejamento das estratégias de ensino;

- Pluralidade metodológica para o ensino e para a avaliação;

- Flexibilidade da temporalidade.

   É importante ressaltar que essas características englobam dois tipos de adaptações: Adaptações de Pequeno Porte e Adaptações de Grande Porte.

     No próximo post falaremos sobre esses dois tipos de adaptação. Até mais!

     

     


quinta-feira, 18 de agosto de 2022

TDAH - DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO


TDAH - DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO


Olá! Seja bem vindo!

Como é feito o diagnóstico do TDAH? O diagnóstico do TDAH é clínico. Mas o que isso realmente significa?

Quando nos referimos a um diagnóstico clínico, devemos ter em mente, uma avaliação que englobe um relato minuncioso, realizado com várias pessoas, entre elas, pessoas próximas à criança, como a família, a professora, pediatra, entre outros, que são capazes de analisar, de observar com detalhes o comportamento dessa criança de forma mais fidedigna possível.

Para a realização dessa entrevista junto às pessoas mais próximas a essa criança, pode-se fazer uso de questionários ou testes, perguntas sobre determinadas características que a pessoa com TDAH costuma apresentar.

Uma boa conversa com os pais ou responsáveis pela criança é fundamental, pois dentro do histórico de vida familiar dessa criança, pode existir a existência de casos parecidos, ou até mesmo um dos pais se identificar com o filho durante sua própria infância. Ou seja, um dos pais também pode ser TDAH e nem saber disso.

Também pode-se fazer uso do material escolar desse estudante, pois os cadernos e livros costumam retratar bem as características do TDAH.

Mas, onde o pediatra ou neuropediatra entram nessa avaliação afinal?

O profissional da área da saúde, pode solicitar exames complementares a fim de investigar a possibilidade da criança apresentar algum tipo de comorbidade e em determinados casos, se há ou não a necessidade da criança fazer uso de algum tipo de medicamento que auxilie no tratamento do transtorno.

Testes neuropsicológicos também são recomendados, pois são úteis para esclarecer se a criança apresenta dificuldades de aprendizagem, problemas com o nível intelectual ou até mesmo, para avaliar outros transtornos psiquiátricos.

É importante deixar claro que para se fazer o diagnóstico do TDAH é obrigatório que se siga o uso de critérios utilizados e aceitos com base em evidências científicas. É preciso que se utilize meios comprovados e validados.


Quando devo levar meu filho para uma avaliação diagnóstica?


Em primeiro lugar: é necessário que a criança apresente os sinais de desatenção, hiperatividade e impulsividade com frequência e com mais intensidade do que outras crianças da mesma idade que a dela. A presença desses sinais devem ser fortes o bastante para levantar uma suspeita do transtorno.

Em segundo lugar; é necessário que esses sintomas tenham se manifestado desde a infância. Ou seja, desde sempre.

Em terceiro e último lugar: para se fazer o diagnóstico de TDAH, é preciso que se exclua todas as possíveis causas que justificariam a presença das características do transtorno. Eliminar as dúvidas. Daí, a importância de se fazer uma boa avaliação diagnóstica.


Meu filho foi diagnosticado com TDAH e agora? Como é realizado o tratamento?



1- Informação: o tratamento tem início na informação correta do paciente e dos familiares sobre o transtorno. Uma conscientização adequada junto à família é o fator principal do tratamento.

2- Uso de medicamentos: em alguns casos, o uso de medicamentos também é recomendado pelo médico da criança. 

3- Intervenção Psicológica: a maioria das crianças diagnosticadas com TDAH precisam fazer acompanhamento psicológico, afim de aprenderem a lidar com os problemas comportamentais presentes no transtorno, como: sentimentos de frustração, raiva, entre outros.

4- Intervenção Educacional: apoio de professores e da escola e/ou atendimento psicopedagógico que auxilem a criança no processo ensino-aprendizagem.

5- Grupos de Apoio: Pais se reúnem para discutir sobre os problemas comuns apresentados pelas crianças com TDAH, sendo mediados por um profissional.

Importante: O TDAH existe. Não é modismo nem mesmo falta de educação. Quanto mais cedo a criança for diagnosticada, mais cedo receberá tratamento e assim, poderá ter uma qualidade de vida muito melhor em todas as áreas. 

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Características da hiperatividade e da impulsividade na criança com TDAH

Características da hiperatividade e da impulsividade na criança com TDAH


    
Olá! Seja bem vindo!

     A criança com TDAH costuma ser muito ativa, inquieta, necessita de movimentação constante. 

    Na escola, quando precisa ficar sentada, fica o tempo todo se mexendo, se virando, ou movimentando seus pés e pernas, além de pedir para beber água e ir ao banheiro constantantemente. Sua energia parece ser inesgotável. 

    Algumas costumam ficar inquietas até mesmo na hora de dormir, demoram a pegar no sono porque a "pilha" não acaba cedo e se remexem muito na cama também. Outras, ao contrário, dormem de repente e profundamente.

   A criança com TDAH fala muito, tem dificuldade em falar baixo, é barulhenta, muitas vezes sendo repreendida pela professora pois acaba perturbando a classe, mesmo sem querer.

  Brincadeiras sossegadas e calmas não são para essas crianças. Crianças com TDAH preferem brincadeiras que envolvem movimentos, mas algo que também funciona bem para elas, é o envolvimento com videogames e joguinhos eletrônicos, são atividades que atraem as crianças com TDAH.

   A impulsividade é uma característica marcante na vida da criança com TDAH. A criança não consegue esperar sua vez para falar, para jogar, ficar em filas, etc. 

  Crianças com TDAH desconhecem a palavra ESPERAR, tudo para elas precisa ser imediato, instantâneo, já, agora. 

       Sofrem muito quando precisam esperar por algo. 

      Por isso, a importância de se trabalhar com Rotina com essas crianças, pois têm muito dificuldade de administrar essa questão de tempo, costumam se perder nas horas.

     Já vimos que crianças com TDAH costumam falar muito e falam também quando não deve ou ainda, falam coisas inadequadas, que não deveriam, que escapam sem que se atentem para o fato. 

     Falam sem prensar. Algumas vezes se dão conta da "mancada", em outras, é necessário a intervenção de um adulto, dizendo que aquilo não deveria ter sido dito daquela maneira e ele compreende o ocorrido.

   Como são impulsivas, podem ter pouca ou nenhuma noção de perigo, podendo-se colocar em situações de risco.

    Necessitam de constante supervisão em suas brincadeiras, para que assim, evitem acidentes ou até mesmo a ingestão de substâncias tóxicas como medicamentos ou produtos de limpeza por exemplo.

    As crianças com TDAH lidam muito mal com a palavra não, têm baixa tolerância à frustração.

  Quando querem algo, fazem muita insistência até conseguirem e como os pais não aguentam a insistência, acabam cedendo ao filho e dando a esse o que deseja, o que se torna um fator negativo em relação à sua aprendizagem, pois todas as pessoas precisam aprender a lidar com o não, com as frustrações da vida, já que nem tudo na vida são flores.

   Quando aprendemos a lidar com nossas frustrações, nos tornamos pessoas mais fortes e resilientes diante das dificuldades que encontramos pelo nosso caminho.

  Crianças que crescem obtendo tudo de forma facilitada, acabam tornando-se em adultos fracos e sem objetivos, com grande propensão à depressão e ao suicídio.

   Outra característica da criança com TDAH é que ela pode explodir com muita facilidade, é como se tivem um "pavio curto", costumam apresentar crises emocionais. 

  Após uma crise emocional, a criança tende a voltar ao seu estado normal como se nada divesse acontecido. 

   Na maioria das vezes, essas características tendem a persistir durante a vida adulta, deixando sequêlas e contribuindo para que a pessoa sofra com outros problemas que frequentemente se relacionam ao TDAH.

        No próximo post, veremos como se dá o Diagnóstico do TDAH e os critérios de diagnósticos. Até lá!
         
           

           
          
         

domingo, 7 de agosto de 2022

E-Book Guia Prático Das Dificuldades De Aprendizagem


E-Book Guia Prático Das Dificuldades De Aprendizagem


Querido (a) leitor (a):

     Este e-book foi desenvolvido e elaborado para ajudar você professor (a), quando se vê frente à dificuldade de um aluno que não consegue aprender do modo como a escola e a família esperam que ele aprenda.

       O que fazer nesses casos?

     Sabemos que cada pessoa é única e por isso, possui seu próprio ritmo de aprendizagem, mas há certas expectativas que podemos esperar em relação ao desenvolvimento infantil que não podem ser ignoradas. 

      Observações importantes que nós, enquanto professores, precisamos estar atentos.

     Na maioria das vezes, o professor e até a equipe escolar conseguem perceber que algo não vai bem com determinado aluno, percebem que este aluno apresenta alguma dificuldade de aprendizagem, mas não conseguem "nomear" essa dificuldade, muito menos solucioná-la.

    Isso já aconteceu muitas vezes comigo. 

   Eu ensinava, ensinava, mas percebia que havia algo de errado com determinados alunos, só que eu não sabia o que era e nem o que fazer a respeito. 

  Não é assim? Isso provavelmente já deve ter acontecido com você em algum momento da sua trajetória escolar.

   A intenção deste material é fazer com que você educador, conheça as ferramentas necessárias  que favoreçam a aprendizagem dos seus alunos com dificuldades de prendizagem. 

   Através dele, você vai conhecer como ocorre a aprendizagem, porque seu aluno não aprende, o que são as dificuldades de aprendizagem, o que são os transtornos de aprendizagem, vai conseguir identificar se um aluno tem ou não alguma dificuldade de aprendizagem e como a escola pode ajudar esses alunos de forma realmente eficiente.

  Espero que através da leitura deste e-book, você educador (a), possa desenvolver um olhar capaz de identificar uma dificuldade de aprendizagem, vai aprender também, o que fazer a respeito e finalmente, como intervir de forma assertiva no processo de aprendizagem desse aluno que mais precisa de ajuda na hora de aprender.

   Lembre-se: todos podem aprender, seu aluno também.

  Desejo de coração, que a leitura deste material possa trazer muitos benefícios importantes para a sua formação e capacitação profissional. Boa leitura e bons estudos!

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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) - Conceito e Características da desatenção na criança.

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) - Conceito e Características da desatenção na criança.


Conceito

     De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. 

     Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). 

     O TDAH é um distúrbio de longa duração e se manifesta por três grupos de sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade.

     O que caracteriza uma criança com TDAH é que ela apresenta com frequência momentos de inquietação, desconcentração e dificuldades de segurar seus impulsos. 

    É importante não rotular de hiperativa qualquer criança que se mostra inquieta, sem antes realizar uma avaliação detalhada com uma equipe multidisciplinar.

     Vamos observar as principais características da desatenção, da hiperatividade e da impulsividade, que formam a tríade característica do TDAH, destacando dois pontos importantes:

A-            Nem todas as pessoas com o transtorno mostram todas as características que serão descritas.

B-            A intensidade desses sintomas pode variar bastante de uma pessoa para outra.

     Deste modo, podemos ver que em algumas pessoas, o quadro é mais brando enquanto em outras os sintomas são muito acentuados. 

     O quadro clínico do TDAH é bastante heterogêneo. 

     Agora, vamos à descrição dos sintomas mais facilmente percebidos nas pessoas com esse transtorno.

1-      Características da desatenção na criança:

     A criança com TDAH tem pouca capacidade de concentração e comete erros em trabalhos e provas escolares com frequência, não por falta de conhecimento da matéria ou conteúdo, mas por descuido e falta de atenção.

     É comum a criança com TDAH perder a atenção na hora da explicação da professora e ficar com o pensamento “longe”, distante. 

     Parece que está sempre com os pensamentos “nas nuvens”. 

   Essa perda constante de concentração dificulta na hora de estudar, na leitura de um livro, pois a criança ao fazer a leitura, precisa voltar a ler do início da página, pois ao chegar ao final, não se lembra mais do que estava escrito no início.

    Essa perda de atenção pode ser ocasionada por vários fatores, inclusive, qualquer acontecimento é o suficiente para que se distraia, até mesmo seus próprios pensamentos.

  A criança tem grande dificuldade de fazer os deveres de casa sozinha, porque se distrai constantemente.

   Outro fator importante, a criança com TDAH é muito desorganizada com seus pertences e no modo como realiza as coisas, sendo taxados como bagunceiros e desorganizados.

  Quando uma criança com TDAH precisa realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo, ou que transmita um recado, provavelmente esquecerá uma das tarefas solicitadas. 

    A palavra mais utilizada por ela é “Esqueci”. Esquece de estudar para as provas, de fazer a tarefa de casa, do recado que tinha de dizer à mãe, etc. Esses esquecimentos são frequentes.

    Algumas crianças com TDAH têm muita dificuldade para iniciarem algo, parecem sem energia. Já outras, começam as coisas rapidamente mas logo em seguida abandonam a atividade. Possuem muita iniciativa e pouca “acabativa”.

   Quando crescem, tornam-se em jovens ou adultos que fazem vários cursos ou atividades ao mesmo tempo, mas nunca terminam nenhum, acabam se frustrando pois têm muita dificuldade para se encontrarem na vida. 

   Daí,a importância da intervenção dos pais na rotina dessas crianças, para que avancem e possam dar continuidade em seus projetos de vida, sem perder o foco e a vontade.

     No próximo post veremos as Características da hiperatividade na criança com TDAH.

 

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