domingo, 26 de março de 2023

Como Acontece O Desfralde?

 Como Acontece O Desfralde?



     Olá! Seja muito bem vindo(a) ao blog Includom! Hoje, nós vamos conversar um pouco sobre como acontece o processo do desfralde.

     O desfralde acontece quando a criança demonstra estar pronta do ponto de vista fisiológico e também psicológico.

     Cada criança possui seu ritmo próprio de desenvolvimento, por isso, fique atento para não cair em comparações ok? Cada criança é única.

     Caso a criança tenha um desenvolvimento neuroatípico, o processo do desfralde pode demorar mais tempo em alguns casos. 

     Mas como saber se a criança está pronta ou não para iniciar o treinamento de desfralde? Os pais devem ficar atentos aos seguintes sinais:

  • A criança aponta e sinaliza o xixi e o cocô na fralda?
  • Controla as fezes e a urina (prende e solta)?
  • Informa (pede) que quer ir ao banheiro?
  • Consegue ficar sentada no vaso sanitário ou peniquinho por pelo menos 5 minutos?
  • Demonstra estar incomodada com a fralda suja ou nem se importa?
   Todas essas informações são indicativos de que a criança está ou não pronta para o treinamento do desfralde. Caso a criança ainda não apresente nenhum desses sinais, não tire a fralda da criança à força, de uma vez, porque o treinamento pode não funcionar.



     De quem é a responsabilidade do desfralde? Da Família? Das Professoras? Dos Terapeutas?

     Respondeu corretamente quem disse: Da Família! Sim, o desfralde é responsabilidade da família.

     E a escola? Qual a sua participação nesse processo?

    A escola deve apoiar e dar continuidade no processo de desfralde, estimulando e mantendo o novo hábito adquirido e só deve liberar o uso das fraldas pela criança no ambiente escolar depois que o treinamento funcionar em casa.

    Não adianta nada os pais deixarem a criança em casa o tempo todo de fralda e mandá-la para a escola sem a fralda, achando que lá a "tia" vai dar conta. Não. A "tia" não vai dar conta, porque ela têm várias crianças para olhar e não dá para ficar evitando tombos e escorregões no xixi de ninguém. Desculpe a sinceridade. Mas é isso que acontece muitas vezes. Ou a criança está apta para o desfralde ou não. Não dá para forçar a situação.

     Muitas vezes os pais não se impotam se a criança está realmente preparada, a preocupação mesmo é na economia das fraldas e de não ter o trabalho de fazer o treinamento com a criança, "jogando" muitas vezes esse compromisso para a escola.

     Bom, depois que a criança sinalizou estar preparada para iniciar o treinamento do desfralde, quando os pais devem começar o processo?

     De preferência nas férias escolares.  Não devem deixar a criança as férias todas de fralda e assim que voltam às aulas, "decidem" que é hora de fazer o desfralde, como se a professora fosse a responsável por algo que é de responsabilidade da família e não da escola.

     A criança já fica em casa sem fralda? Sai de casa sem fralda? Vai às terapias sem fralda (no caso de crianças que necessitam de terapias)? Então ela já pode ir para a escola sem fraldas também. Caso contrário não. Simples assim.

     Até o próximo post!😏

     

sábado, 21 de janeiro de 2023

A Escrita - Além Da Incoordenação Manual E Da Falta De Locomoção

    A Escrita - Além Da Incoordenação Manual E Da Falta De Locomoção


   Olá! Seja muito bem vindo(a)! No post de hoje veremos como se dá a escrita do aluno com deficiência motora. Boa leitura!

    O aluno com deficiência motora apresenta a coordenação manual e a locomoção impedidas, não vivenciam o brincar de escrever que é tão importante. As situações cotidianas de interação com a leitura e a escrita também precisarão ser garantidas para esses alunos que fazem uso de cadeira de rodas ou que apresentem distúrbios de coordenação manual. Assim, se a criança com deficiência não chega até o objeto de escrita, esse objeto vai precisar chegar até suas mãos. Mas como fazer isso?

    Essa aprendizagem pode ser garantida, sobretudo porque a aprendizagem da leitura e da escrita é conceitual e não mecânica. Muitas alternativas de adaptação podem ser construídas para promover acessibilidade ao aluno.

     As pranchas de letras são indicadas para o aluno que escolhe, letra a letra, enquanto um colega ou o professor registra a produção textual. Quando o aluno não consegue apontar a letra, alguém faz uma varredura, apontando as letras, até que ele emita um som, pisque o olho ou faça qualquer sinal previamente estabelecido entre os parceiros comunicativos.

     Há muitas maneiras de se escrever: se não for possível manejar um lápis, então, se propõe uso de outro instrumento, como de letras em emborrachado ou em madeira; teclado comum ou adaptado; ou mesmo um escriba que anote letras indicadas em uma prancha.


Como fica o acesso à leitura?

     A leitura pode ser facilitada, pois o único impedimento refere-se a alterações de movimentos e a utilização da CAS pode ser suficiente para o sucesso na leitura. A dificuldade de leitura pode ser encontrar apenas no formato de apresentação do texto. As pranchas podem ser construídas com objetos diversos e distintos, como pranchas de escolhas, dentre outros conteúdos curriculares, como as pranchas a seguir:





CARTÕES DE COMUNICAÇÃO



CARTÕES DE COMUNICAÇÃO




PRANCHA DE COMUNICAÇÃO COM SÍMBOLOS, FOTOS OU FIGURAS





                                                     PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALFABÉTICA 


fonte imagens: https://www.assistiva.com.br/ca.html


     No próximo post veremos como é possível alfabetizar um aluno com defociência motora. Até lá!😉


fonte: Caderno De Educação Especial

A Alfabetização De Crianças Com Deficiência: Uma Proposta Inclusiva - MEC.


     

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Como acontece a alfabetização do aluno com paralisia cerebral

       Como acontece a alfabetização do aluno com paralisia cerebral


     Olá! Seja muito bem vindo(a)! No post de hoje, daremos início ao estudo relacionado à alfabetização da pessoa com deficiência motora, em especial, à alfabetização do aluno com paralisia cerebral, por ser uma das principais causas de deficiência motora presente em nossas escolas.

     De acordo com Cavalcante, a deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu acesso a todos os espaços, serviços e instituições. 

   Clinicamente, a paralisia cerebral é definida como uma desordem do movimento e da postura em decorrência de uma lesão, não progressiva, do cérebro ainda em desenvolvimento.

  Esta deficiência motora central pode estar associada à deficiência intelectual, o que nesse caso caracteriza deficiência múltipla.

   Os recursos de tecnologia assistiva utilizados na prática pedagógica dependerão das funcionabilidades de cada estudante e de suas necessidades educacionais específicas. Exemplos de recursos de tecnologia assistiva usados para promover acessibilidade: um lápis engrossado, para facilitar a escrita, ou de recursos de alta tecnologia, como o uso de computadores com sistemas de comunicação alternativa.

   É importante lembrar que nem sempre a falta de recursos de acessibildade está relacionada à questão financeiramente, pois o professor pode utilizar recursos simples e assim, conseguir a garantia de acesso do aluno na aprendizagem.

   Assim, é fundamental que o professor identifique as peculariedades educacionais de cada aluno, para que assim, possa escolher acertivamente quais estratégias e quais recursos pedagógicos serão utilizados, pois a acessibilidade nem sempre depende de alta tecnologia assistiva. A Tecnologia Assistiva é a área de conhecimento e de atuação que desenvolve serviços, recursos e estratégias que auxiliam na promoção de acessibilidade às pessoas com deficiência, já que o professor pode utilizar de sua criatividade para realizar.

   Muitas vezes, a pessoa com deficiência motora, é discriminada e excluída do ambiente educacional, pois a grande maioria dos professores (não todos), acaba acreditando que não existe possibilidade de aprendizagem para esse alunado, pois também acreditam que além da deficiência motora, esses alunos têm também, deficiência intelectual, o que não é verdade para todos os casos.

   Esse quadro tende a piorar quando a deficiência motora acomete consideravelmente a fala e assim, impede o uso da comunicação oral de forma fluente.

   Um dos principais recursos de tecnologia assistiva que pode romper as barreiras da comunicação no ambiente escolar, é a Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS). A CAS contempla  os recursos e estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil compreensão ou inexistente, como as pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis.

  Prevê ainda, estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico: livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados e facilitadores de escrita, no caso de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos, como mouse, teclado, acionadores especiais.

   Agora que temos um entendimento melhor do que é a deficiência motora (relacionada à paralisia cerebral) e como a aprendizagem ocorre no ambiente escolar, veremos no próximo post, como acontece  realmente o processo de alfabetização e letramento neste contexto. 

     Até lá!😏


fonte: Caderno De Educação Especial

A Alfabetização De Crianças Com Deficiência: Uma Proposta Inclusiva - MEC.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Material Pedagógico Para Alunos Com Autismo

   Material Pedagógico Para Alunos Com Autismo


       Olá! Seja muito bem vindo(a)! Hoje veremos que o  material pedagógico para crianças com autismo, pode ser feito até mesmo a partir de sucata, mas deve atender a uma série de importantes requisitos:

  • os materiais devem ser prioritariamente concretos. É muito difícil para a maioria desses alunos trabalharem com lápis, papel, cola e materiais desse tipo. A tendência é rasgar o papel, quebrar o lápis e comer a cola;
  • em casos muito especiais, o material deve ser sempre apresentado ao aluno em cima de uma mesa;
  • com o tempo, a maioria dos alunos vai poder trabalhar com lápis e papel, sempre iniciando o trabalho com esse tipo de material em situação individual de aprendizado;
  • ao manusear o material, é importante fazer com que o aluno posicione as mãos de forma correta. Evite apoiar o material do aluno com sua mão. Apoie suavemente a mão dele para que aprenda a usar as duas mãos em colaboração uma com a outra;
  • o material não pode ser nem pequeno demais nem muito grande;
  • os materiais de uma determinada atividade devem ser apresentados de forma organizada e acondicionados em recepientes especiais (se você tiver poucos recursos, utilize caixas de sapato);
  • a atividade deve ser apresentada com um recipiente para cada diferente tipo de material e outro para que o aluno coloque a atividade depois de pronta. Por exemplo, se a atividade consistir em tampar uma caneta, ela deve ser apresentada com três recipientes: um para as canetas, outro para as tampas e outro, onde já deve haver uma caneta tampada, para que ele coloque a caneta depois que a tampar;
  • os materiais de determinada atividade devem ter algum recurso de fixação entre si como encaixes, envelopes onde deverão ser colocados de maneira a atividade devem ser colocados de maneira a permanecerem lá dentro sem cair, clipes, velcro etc., e uma vez terminada a atividade, os materiais devem permanecer fixos. A atividade não deve desmontar-se facilmente e a criança nunca deve desfazer o que acabou de fazer.

                                                                                                                (Imagens: Pinterest)


       No próximo post, vamos estudar sobre a alfabetização da pessoa com deficiência motora. Abraços e até lá!😏


                                                                                                   Fonte: Saberes e práticas da inclusão - MEC.



segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Sistema De Comunicação Prático Para Alunos Com Autismo

   Sistema De Comunicação Prático Para Alunos Com Autismo


   Olá! Tudo bem com você? No post de hoje falaremos um pouco sobre o sistema de comunicação  utilizado para alunos com autismo. Vamos lá?

   O aluno com autismo tem uma maior facilidade de comprensão visual, mas é importante fazer uma avaliação para certificar-se de que o sistema de comunicação adotado seja claro para ele. Algumas formas de comunicação para esse aluno são:

  • se já sabe ler, pode adotar-se um sistema de comunicação por meio de uma agenda, utilizando-se a linguagem escrita com palavras claras e precisas, verificando sempre se esse sistema é funcional para esse aluno;
  • se o aluno não lê, mas pareia, verifique se ele compreende cartões com desenhos das atividades e horários colocados em um painel que pode ser fixo na parede, ou móvel, de forma que o aluno possa carregá-lo. Avalie essa forma de comunicação, comece com uma ou duas figuras e vá introduzindo aos poucos novas figuras de comunicação à medida que elas forem sendo ensinadas na situação de aprendizagem;
  • se os desenhos não funcionam, tente fotos da mesma forma que a descrita no item anterior;
  • por último, se as fotos não funcionam tente objetos concretos que se relacionem ao máximo com a atividade proposta. Por exemplo: prato para pedir comida, copo para bebida.

   Formas de comunicação da rotina para crianças com autismo e deficiência intelectual com muita dificuldade de compreensão:


  • você pode colocar três atividades (que a criança já tenha aprendido) em três cestas sobre uma estante à esquerda da criança, ao lado da mesa dela e ensiná-la a pegar uma cesta por vez da esquerda para a direita, executar a atividade e colocá-la depois de feita em uma cesta de PRONTO;
  • um recurso muito bom para a comunicação em algumas atividades é a música. A música pode servir para marcar tempo como o tempo do lanche, por exemplo, o tempo de pausa na sala, de realização de uma determinada atividade, além de poder também marcar ritmo e poder ajudar a dar ideia de sentimentos;
  • lembre-se que a comunicação verbal é também parte do que você vai ensinar ao seu aluno e como você vai ensinar uma atividade por vez, não baseie nunca o ensino na explicação verbal.
    No próximo post, vamos estudar sobre o material pedagógico utilizado com os alunos com autismo. Abraços e até lá!😏


                                                                                                          Fonte: Saberes e práticas da inclusão - MEC.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Alterações Do Comportamento Adaptativo Das Crianças Com Autismo

    Alterações Do Comportamento Adaptativo Das Crianças Com Autismo




   Olá! Seja muito bem vindo(a)! No post de hoje refletiremos sobre as alterações de comportamento nos alunos com autismo.

    As alterações do comportamento adaptativo compreendem as manifestações do aluno que prejudicam o aprendizado da criança autista e seu relacionamento social.

   Geralmente, a principal queixa, tanto de professores quanto de pais de alunos com necessidades educacionais especiais, refere-se aos problemas de comportamento e como apreder a lidar com eles de maneira adequada.

   As alterações do comportamento adaptativo mais comuns podem ser:

  • gritos constantes ou frequentes;
  • choros sem causa aparente;
  • risos ou gargalhadas repentinos sem causa aparente;
  • agressões dirigidas ao professor, a outro aluno ou a si mesmo;
  • obsessão por determinados assuntos ou objetos;
  • hábitos alimentares estranhos, falta de apetite ou compulsão por comida;
  • recusar-se a ir à escola ou entrar na sala de aula;
  • recusar-se a andar;
  • recusar-se a realizar as tarefas;
  • impulsos destrutivos de arremessar ou quebrar objetos.
   A primeira regra, de caráter geral, para enfrentar as alterações de comportamento adaptativo é:
  • reforçar sempre o comportamento adequado e nunca reforçar o comportamento inadequado;
  • não reforçar o comportamento inadequado representa ignorá-lo, mas existem várias maneiras de fazê-lo e existem também exceções:
- se o aluno começar a gritar é preciso observar se existem condições para ignorá-lo ou se ele deve ser conduzido a algum lugar onde não atrapalhe os outros alunos;

- se o aluno tem hábitos destrutivos, não pode ser apenas ignorado. O professor deverá redirecioná-lo para o trabalho sem dizer uma única palavra. Não deve tentar explicar nada ao aluno, porque mesmo inteligente, não compreenderá toda a explicação, até por estar contrariado por ter sido interrompido e muito provavelmente a explicação será um reforço para este ou outros comportamentos indesejáveis;

- se o aluno arremessou objetos ou materiais, a primeira ideia do professor é fazer com que o próprio aluno recolha o que jogou.. Nem sempre isso funciona, pois é possível que o aluno recolha tudo e ao terminar esteja mais alterado que no início, jogando tudo novamente para o alto. Na dúvida, o professor pode redirecionar a atenção do aluno para o trabalho e pedir a alguém que recolha os materiais;

- se o aluno está alterado ao ponto de não conseguir sua atenção, o professor deve acalmá-lo, sentando-se junto dele, colocando as mãos suavemente sobre ele e apenas esperar. O professor deve manter-se em silêncio, ou apenas sussurrar poucas palavras como "calma, estou aqui", uma única vez. Aos poucos, ao sentir o aluno mais calmo, o professor pode fazer uma nova tentativa e conduzi-lo ao trabalho.

Sugestões para evitar alterações do comportamento adaptativo:

  • tente manter seu aluno sempre ocupado;
  • organize uma rotina diária previsível;
  • comece sempre com tarefas curtas e pouco material, aumentando-os sempre com muita segurança;
  • tenha sempre muito cuidado na organização das tarefas para que seu aluno consiga compreender totalmente a proposta;
  • fale pouco, principalmente no começo;
  • observe cuidadosamente seu aluno para ver se existe algum fator desencadeante dos problemas de comportamento;
  • observe se tem rituais de comportamentos que acabam desencadeando o descontrole;
  • incentive a comunicação de seu aluno colocando a sua disposição mecanismos para pedir ajuda, pedir para ir ao banheiro, pedir para parar etc.

Sugestões para resolver os problemas de comportamento:

  • pense que não é possível aceitar que seu aluno se recuse a trabalhar. Caso isso ocorra, vá mudando a rotina, colocando quantidades mínimas de trabalho por vez, intercaladas com intervalos nos quais o aluno faça alguma coisa de que ele gosta muito. Aos poucos vá aumentando os períodos de trabalho;
  • se você identificou algum fator desencadeante do problema, evite-o nos momentos de trabalho, mas crie situações especiais nas quais eles apareçam por um tempo mínimo e, sempre em situações especiais, vá aumentando o tempo de exposição do aluno;
  • descubra e registre em suas anotações as atividades de que seu aluno gosta e as atividades de que não gosta;
  • faça tentativas, com intervalos de tempo entre elas, de oferecer vagarosamente a seu aluno atividades de que ele não gosta;
  • reforce todos os comportamentos adequados de seu aluno, mas sem exageros. O elogio efusivo pode também descontrolá-lo;
  • caso você tenha observado algum ritual (ações em sequência) que culminam em descontrole, interrompa a sequência ao primeiro indício;
  • quando tiver estabelecido um sistema de comunicação eficiente com seu aluno, comece a introduzir, aos poucos, descontinuidades na rotina diária;
  • é importante que o aluno o identifique como alguém que lhe dê segurança, isto é, que o reconforta, mas que também estabeleça limites;
  • mantenha um registro das ocorrências o mais preciso possível;
  • é muito importante que o professor mantenha o controle emocional;
  • depois de constatar que seu aluno já está familiarizado com seu sistema de trabalho, introduza o NÃO ao seu sistema de comunicação e comece a responder com um NÃO a alguns pedidos dele;
  • se o seu aluno ainda não sabe ir sozinho ao banheiro, acompanhe-o em intervalos curtos e regulares de tempo e vá aumentando um registro para determinar o horário mais adequado. Caso ocorra algum acidente, a atitude que costuma dar melhor resultado é ignorar o ocorrido e diminuir temporariamente os intervalos de banheiro. Peça que a família colabore agindo com a criança de forma conjunta à escola.
   No próximo post, veremos sobre o sistema de comunicação para alunos com autismo. Abraços e até lá!😏


                                                                                                          Fonte: Saberes e práticas da inclusão - MEC.

Atividades Para Fazer Com As Crianças Durante As Férias

  Atividades Para Fazer Com As Crianças Durante As Férias    Olá! Seja bem-vindo(a)!    As férias escolares são um período de oportunidades ...