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sábado, 9 de setembro de 2023

Práticas de Alfabetização: Aprendendo a Ouvir

Práticas de Alfabetização:  Aprendendo a Ouvir



     Olá! Seja muito bem-vindo (a)! Hoje daremos início ao estudo do livro Práticas de Alfabetização - Livro do Professor Alfabetizador - MEC.

     O capítulo “Aprendendo a Ouvir” refere-se a uma das habilidades mais fundamentais para a alfabetização das crianças. Quando lemos, resgatamos um episódio de fala, com suas sonoridades, pausas e expressões. As pesquisas da ciência da leitura mostram que entender a sílaba, a palavra e seus sons é um acelerador da aprendizagem da leitura e da escrita.

     Vamos começar pelo início. Sabemos que as letras representam as unidades de som chamadas fonemas. Assim, o primeiro passo para dominar os fonemas e, posteriormente, o princípio alfabético é saber distinguir sons da fala. Identificar o timbre e a posição da fonte sonora é habilidade indispensável para que os alunos desenvolvam a sensibilidade de distinção sonora. Por meio desta estratégia, você incentivará os alunos a reconhecerem sons de diferentes fontes posicionadas em diferentes locais.

     Essa parece uma estratégia de ensino muito simples. Você pode pensar que as crianças adquirem naturalmente a habilidade de reconhecer sons, e que essa habilidade dispensa ensino explícito. Mas não é bem assim.

     A sensibilidade auditiva pode ser aprimorada por meio da prática, isto é, pela lo-calização, diferenciação, caracterização e sequência de diferentes sons. Para esta estratégia, sugerimos priorizar as onomatopeias, que favorecem a habilidade de reconhecer e discriminar corretamente os sons da fala.

     Ao se referir ao processo de alfabetização, a versão final da BNCC discorre sobre a importância da consciência fonológica.

     Veja a transcrição do texto presente na página 90:

     Aprendendo a Ouvir  Estratégia de Ensino: Reconhecimento de sons conhecer a “mecânica” ou o funcionamento da escrita alfabética para ler e escrever significa, principalmente, perceber as relações bastante complexas que se estabelecem entre os sons da fala (fonemas) e as letras da escrita (grafemas), o que envolve consciência fonológica da linguagem: perceber seus sons, como se separam e se juntam em novas palavras etc.

    Você sabia que as crianças podem apresentar dificuldades sérias no processo de alfabetização, quando a consciência dos sons falados não é estimulada ou desenvolvida adequadamente? Embora seja fundamental para aprender a ler e escrever, é uma carência de muitos alunos.

     Atividades com o objetivo de reconhecer e discriminar sons podem ser realizadas em qualquer momento com as crianças. Não é preciso um tempo e um lugar especial.

    Por exemplo, se você está com seus alunos na fila para o lanche, por que não aproveitar o momento e realizar esta estratégia?

  Utilize sua voz para produzir sons. Não é preciso muito para brincar com os sons da fala. Dessa forma, você estará auxiliando seus alunos a desenvolverem um ouvido atento.

     Apesar de simples e divertida, esta estratégia contribui, de forma importante, para que posteriormente as crianças se tornem capazes de ler e escrever com autonomia e compreensão.

     Os alunos conseguem identificar a direção do som? Se, durante a prática, você notar que alguns alunos não identificam corretamente a direção sonora, peça-lhes que apontem, com os olhos fechados, o local, enquanto você se desloca pronunciando o som.

     Os alunos conseguem identificar o que produziu o som? Para auxiliar as crianças, mantenha-se no mesmo lugar e pronuncie diferentes sons. Durante a prática, elas deverão permanecer de olhos fechados e responder apenas o que produziu o som.


     Abaixo, seguem sugestões de estratégias para que o aluno possa reconhecer os sons. Você pode utilizar suas próprias ideias e fazer as modificações que desejar.

1. Bater palmas

2. Apito

3. Chocalho

4. Bater pés no chão

5. Bater na porta

6. Estalar dedos

7. Amassar sacola plástica

8. Bater colher num copo ou garrafa

de vidro.


1. Amassar papel

2. Esvaziar rapidamente balão

3. Arrastar cadeira

4. Flauta doce

5. Tambor

6. Abrir zíper de mochila

7. Bater duas canetas esferográficas

contra a outra


     Variação: nesta estratégia, é possível também utilizar a voz para fazer sons! Esta é uma boa oportunidade de trabalhar com os alunos as onomatopeias, ou seja, palavras que imitam um som específico.

1. Grunhido do porco (oinc-oinc)

2. Rugido do leão (rrr)

3. Som do relógio (tique-taque)

4. Latido do cão (au-au)

5. Miado do gato (miau)

6. Mugido da vaca (muuu)

7. Som de batida na porta (toque-toque)

8. Cacarejar do galo (cocoricó)


1. Buzina de carro (fom-fom, bi-bi)

2. Som de sinos (blém-blém)

3. Cricrido do grilo (cri-cri)

4. Coaxar do sapo (croc-croc)

5. Balido da ovelha (mé)

6. Som da campainha (dim-dom)

7. Toque do telefone (trim-trim)


Prática individual:

     Quando os alunos identificarem consistentemente a direção e o item que produziu o som, repita a prática individualmente utilizando outros estímulos sonoros. Pratique mais vezes com os alunos que apresentaram dificuldades ou cometeram erros.

SUGESTÃO DE SUPORTE PARA ERROS E DIFICULDADES ESPERADAS

•Verifique se os alunos estão conseguindo identificar de onde veio o som e o que o produziu. Se um erro for cometido, repita as etapas explicando, modelando e fornecendo outras oportunidades de prática.

     Até o próximo post!

Fonte: Livro do Professor Alfabetizador - MEC

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